23 de novembro de 2007

- A Desobediência

AH! que bem que sabe ir a um espectáculo cultural, num mundo que sinto cada vez mais fechado à expansão da mesma (cultura), principalmente em Portugal, e sendo que eu nasci, cresci e vivo numa família tipicamente portuguesa, nada dada a essas coisas. Tudo o que seja cultura pra mim é bem-vindo, ganhei este gosto especial, não sei como, não sei porquê, com o tempo.... Só nos faz bem, e eu quero alargar a minha área de conhecimentos culturais, lol!

Desta vez foi um teatro. Tudo o que tenha a ver com História para mim é muito bem-vindo e, ainda que o tema desta peça não fosse a mais específica do meu interesse, é sempre bom este tipo de experiências.

Chama-se A Desobediência e recomento vivamente, mesmo àqueles que não gostem de história, porque é uma grande lição de vida, e mais do que retratar as atitudes de um grande homem português, mexe com valores morais, que tocam a todos nós enquanto cidadãos do mundo...

O enquadramento histórico é a 2ª Guerra Mundial, o início, em 1940, quando o Cônsule Português em Bordéus (França), Aristides de Sousa Mendes, passa vistos de trânsito (tipo passaportes) aos refugiados (que eram perseguidos pelos prinipais países europeus, nomeadamente os judeus, os ciganos, os homosexuais, os opositores ao regime, os artistas, os intelectuais, etc) para irem para Portugal, país neutro. O problema é o risco da perca da neutralidade e da indepêndencia do mesmo, se a Alemanha resolve atacar o nosso país por abrigarmos essas minorias; visto que estávamos em pleno Estado Novo, sob a ditadura de Salazar, e este seguia as ideologias totalitárias de Hitler, então também não admite estas minorias; só que Aristides Sousa Mendes prefere guiar-se pela sua consciência, e como homem bondoso que é, Aristides S.M. desobedece às ordens do governo e continua a passar vistos; é afastado da sua carreira política. (...)

Pronto, eu não sou a pessoa mais indicada para explicar história nem quero tornar este post numa lição xD. adoro e percebo, mas explicar... hmm.. lol. digamos que não dava para prof xD

Mas o que eu gostei mais, mesmo, mesmo, foi, como já se esperava, a arquitectura do teatro, tanto interior como exterior: magistral e imaculadamente perfeita. eu adoro esse tipo de coisas, e, aliás, para mim, aquele é um sítio sagrado já, dado que Fernando Pessoa ía lá muitas vezes (num tempo em que só as elites tinham o previlégio de ir a Teatros)...

Soube mesmo beeeem! :D

~the girl with no name~

1 comentário:

Anónimo disse...

Pronto, tinha que ser.

Tinha que vir o apreciamento dos calhaus amontoados um em cima do outro, e decifrar a idade do conjunto de calhaus que formam o edificio (aqui omitido!)!!!!!

Ela quer lá saber da peça de teatro! Belelas!!!

O que aqui é importante é:

» Pessoa estev lá? Sim? Orgasmo!

» É edificio? Antigo? Que idade? Oragasmo!

Posto isto, vou à minha vida. A ver se me lembro de começar a escrever comentários com pés e cabeça.... xD looool

Bjao *