30 de novembro de 2010

' Do ridículo que chega a ser a Anatomia de Grey.

 (direitos de autor! eheh)

um dos meus passatempos preferidos é fazer paródia com a lamechice absoluta e a roçar no ridículo que é a Anatomia de Grey. o Bruno tem um jeitinho particular para isso e faz-me rir à gargalhada com as paródias e imitações, o que resultou neste brilhante gráfico só para resumir a coisa, bem resumidinha.

LOL.

Muaah @

29 de novembro de 2010

' Este blog é anti-natal.

Não suporto o natal.

e sim, natal é com letra minúscula.

não suporto as musiquinhas com sininhos.

não suporto o facto das associações de solidariedade como o Banco Alimentar só actuarem nesta época (o Banco Alimentar só faz recolhas activas no natal e em meados de Maio)... como se durante o resto do ano não houvesse gente com necessidades. ou seja, não é nada contra a campanha em si, porque a apoio e até já participei, mas é o facto de ser só porque é natal.

não suporto a falsidade, a hipocrisia, o cinismo da época. o estar feliz só porque é natal. pessoas que são pessimistas e não são capazes de esboçar um sorriso durante todo o ano, mas chega o natal e são as pessoas mais felizes do mundo. porquê? porque é natal. (mas que raio de razão para se dizer que se está feliz - nem é estar mesmo, porque sim, é dizer que estão por ser natal).

não suporto pessoas a queixarem-se da crise mas os centros comerciais já estarem cheios, com filas intermináveis de pessoas com sacos nas mãos cheios de presentes que não lhes apetecia comprar, que deu uma trabalheira e que provavelmente "couldn't afford" (não encontro expressão melhor em pt).

já para não falar nas criancinhas a gritar e a pedir isto e aquilo, a exigir este mundo e o outro, e os pais a darem tudo só porque é natal. depois queixam-se que são mimados.

já não sou desse tempo, mas sei que há muitos anos atrás, as crianças recebiam UM presente e chegava. um presente que era surpresa, um presente que realizava o desejo, um presente que os deixava realmente feliz e ansiosos para que chegasse o próximo natal para receberem outro. creio que essa era a verdadeira magia. agora? que piada tem os putos irem para o centro comercial e pedirem tudo o que querem e, na maioria dos casos, terem tudo o que querem? onde está o factor surpresa?

não suporto que ainda não seja Dezembro e já haja enfeites por tudo quanto é sítio.

não suporto o frio.

não suporto as roupas de inverno.

não suporto doces de natal.

acho que nunca montei uma árvore de natal, ou só quando era muito pequena.

detesto o facto de existir implícita a obrigação de dar um presente... só porque é natal.

eu não dou presentes no natal e detesto receber presentes no natal. prefiro receber um presente a meio de Junho, só porque sim, não porque é natal. estou farta que me digam "dás-me no natal" (por exemplo, uma amiga que quer ler o meu livro mas não o quer comprar), e eu a dizer "não dou presentes de natal", e continuarem a insistir e ainda me chamarem de "má" por isso! má?! MÁ?! lol.

parece que de repente o ser natal é desculpa para tudo. fico de avental na cozinha a fazer docinhos e rabanadas, e convido familiares a quem não telefono durante o ano inteiro - convívios forçados com pessoas que ignoramos o resto do ano (não era tão melhor podermos estar com a família quando quiséssemos e não com a obrigação implícita de que é natal?) - e vou ao centro comercial comprar prendinhas, e monto uma árvore de natal toda pipi, e ligo a toda a gente a desejar um feliz natal, e ando sempre de sorriso na cara... PORQUÊ? PORQUE É NATAL.

e o mais irónico de tudo, ao fim e ao cabo, é que as pessoas montam árvores de natal, enfeitam a casa com merdices que piscam e extremamente irritantes, e a maioria nem tem um presépio. UM PRESÉPIO?! afinal, como começou o natal? não foi com o nascimento do menino jesus? acho que era básico. qualquer pessoa que festeja o natal devia ter um presépio. afinal, natal é acima de tudo sinónimo de nascimento. não é sinónimo de wishlists completamente fúteis.

pronto, não gosto do natal.

nem sequer tenho razões genuínas para festejar o natal: para além de não ser católica não tenho uma família particularmente grande e tampouco unida.

estão sempre a chatear-me por causa disso, olham-me sempre com um olhar judgmental de reprovação quando digo "não gosto do natal, não celebro o natal". estou farta disso!

não vou celebrar o natal só por ser socialmente aceite e quando acho que é uma época um bocado parva nas sociedades ocidentais actuais e consumistas. a única razão por que poderia celebrar o natal seria por ser uma festa de família, mas para isso era preciso haver uma família e uma tradição (coisa que na minha não há, aliás a minha mãe ou o meu pai - conforme onde passava o natal, ano sim ano não - só montava árvore de natal quando eu era pequena, porque eu era pequena).

se não tem significado para mim, não me faz sentido vivenciar uma coisa que tem muito significado para algumas pessoas.

Christmas Day is almost here
When it's over, then I cheer
I'm glad it's only once a year
I hate Christmas! 

(daqui)

Muaah @

28 de novembro de 2010

' This is totally me, or what?

Sem tirar nem pôr.

27 de novembro de 2010

' Eu até colocava aqui uma foto do meu decote,

 (sim, as minhas amigas também mereciam ganhar um emmy)

mas está tanto frio para me pôr de top agora, e as minhas mãos estão tão geladas que me dói a teclar, e eu até tinha fotos de decote, até que tudo o que estava no meu portátil foi com o c*ralho porque tive de o formatar e o disco externo não funciona. isto tudo para além de ser uma gaja mais de rabo e ancas do que de mamas, e de estar a fazer 2 trabalhos (ou a fingir que os faço), simultaneamente.

fica para a próxima.

26 de novembro de 2010

' Perdão.



Bem, pelo título deste post parece que vou começar aqui a debitar moralismos, mas nada disso.. não sou católica e MUITO MENOS MORALISTA, na realidade detesto moralismos baratos e chavões, tipo 'clichés', 'verdades universais', 'coisas que são assim e não se podem mudar ou não podem ser vistas de outra maneira', lol. e em muito boa verdade detesto pessoas q pensam assim. ainda menos aquelas que só pensam assim porque 'toda a gente pensa assim' e não porque acreditam reealmente e defendem com unhas e dentes aquilo em que acreditam, estas últimas já têm uma atitude louvável.

mas há muito que estou para fazer um post sobre a importância do PERDÃO nas nossas vidas, pois passei por algumas experiências que felizmente (e é para isso que as más experiências servem - para aprender), me permitiram aprender que, após uma má fase, quando alguém nos magoa ou faz algo mesmo muito mau, que nos ofendeu, etc etc... para 'seguir em frente' é preciso saber perdoar, à pessoa que nos fez tal. e porquê? porque se não perdoarmos, vai haver sempre um assunto mal resolvido no nosso passado que não nos deixa, lá está, seguir em frente e esquecer que isso aconteceu. e quando digo perdoar, não é dizer à pessoa "estás desculpado" sem sequer ele ter pedido desculpa. é perdoar connosco mesmos, "para mim, estás perdoado, é como se nunca tivesse acontecido, és uma pessoa igual às outras todas no mundo e não guardo rancor". não é preciso nunca mais dirigirmos palavra à pessoa nem tornarmo-nos amiga dela, mas é essencialmente, saber que, para nós, isso passou, não há rancor nem ódio dentro de nós, podemos estar em paz connosco mesmo e de consciência tranquila, porque, afinal, quem guarda o ódio e o rancor somos NÓS e não o alvo do nosso ódio.

resolvi escrever este post porque, aqui há algum tempo atrás (muito tempo atrás), a meio de uma conversa via sms, a pessoa em questão disse uma frase que me chamou a atenção: "falham uma vez e não perdoo, tal como não perdoo a mim próprio quando falho". fiquei chocada porque, se ele não perdoa, está lixado da vida. porque toda a gente que passar pela vida dele, o vai magoar a algum ponto, é infalível, todos erramos e falhamos como seres humanos que somos. se ele é assim tão implacável e nunca desculpar ninguém, nem a ele próprio, espera-lhe uma vida de muito rancor guardado... muito assunto por resolver! não percebo. não estou a criticar a forma como ele pensa, cada um pensa como quer, mas não consigo perceber. qual é a dificuldade de desculpar um erro? não gostamos de ser desculpados quando somos nós a errar e nos arrependemos?

pareço um padre a falar, que era precisamente o que eu queria evitar. mas é a minha forma de ver as coisas: todos passamos por experiências traumáticas, todos encalhamos em pessoas que nos desiludem e magoam. guardar rancor é a solução? perder a confiança é solução? ficar o resto da vida a rogar pragas a tal pessoa é solução? não. porque o rancor e a desconfiança fica em NÓS, não na pessoa que nos fez mal. por isso é que eu me dou bem com quase todos os meus ex-namorados, se for preciso falo bem com uma pessoa que me magoou no passado, como se nada tivesse acontecido. por isso é que, hoje sei que, se me cruzasse na rua com o meu ex-padrasto, que bateu na minha mãe e uma vez em mim, não mudava de passeio. 'bom dia' ou 'boa tarde' estava bom. se eu me cruzasse na rua com o grupo de rapazes responsável pelo bullying que sofri na escola no secundário, ou por outras pessoas quando era mais nova (se for a ver bem, sofri de bullying desde a primária até ao 12º ano, mas porquê ficar a cismar nisso e a fazer-me de vítima?) falava com eles se falassem comigo (aliás uma das raparigas que me atormentou durante anos está agora no mesmo curso e faculdade que eu, e verdade seja dita, não sou propriamente amiga dela, mas tb não guardo rancor e se ela me cumprimentar eu consigo ter uma conversa de circunstância com ela, porque I got over it)... e como eu já os ODIEI... mas não ignorava porque perdoei. perdoei, esqueci, segui em frente, segui tranquila e confiante e por cima de tudo mostrei que sou forte e não é qualquer coisinha que me afecta ao ponto de eu não conseguir ultrapassar.


há pessoas que ficam a cismar em situações e pessoas que as magoaram... só me apetece dizer: c'mon GET OVER IT!!!


Muaah @

25 de novembro de 2010

' Felipe Neto, adoro-te.

Descobri isto:



e rapidamente fui explorar mais dele.

ele tem um canal de vídeos no Youtube: "Não Faz Sentido".

epa, o que eu não me rio... ele diz verdades tão óbvias e faz-me rir ao mesmo tempo. ESPECTACULAR.






Muaah @

24 de novembro de 2010

' Oh si cariño!



¡Hola! 

Me llamo Cláudia, tengo veinte años y vivo en Lisboa, la capital de Portugal y una ciudad muy bonita. Soy estudiante de Psicologia en ... y me gusta mucho estudarlo porque yo creo que es muy util e interesante.

Tengo una familia muy pequeña: solos mis padres y mi abuela materna. A mis abuelos paternos no los conozco, ellos viven en Mozambique.

Ahora te voy a contar un poco de mi rutina: los dias de semana, me levanto siempre pronto, porque tengo clases por la mañana, alrededor de las nueve. Tengo clases todo el dia hasta las cinco y media, de la tarde. Después costumbro estar con mi nobio. Voy a cenar a casa con mi madre (solo vivo con ella) y me acuesto pronto. Los fines de semana son más divertidos: a menudo voy a salir, estoy con mis amigos, voy a tomar unas copas, voy al ciné... o entonces llamo mis amigos a mi casa, es que a mi me gusta mucho tener gente en casa. "¡Mi casa es tu casa!". Tú también puedes vir cuando quieras.

A mi me gusta mucho viajar y conocer nuevas culturas y personas, así que estoy muy contenta con este intercambio.

Un beso y hasta pronto,
Cláudia.

Foi a composição do meu teste final de Língua Espanhola nível 1 (competência transversal). Pediam para falar de mim a um estudante espanhol com quem ia fazer intercâmbio. Metade do que ali está é mentira, mas adaptei a história ao que eu sabia dizer, e não o contrário xD lido em português parece daquelas composições básicas da primária. mas pensando bem, evolui bastante com um mês. dado que as únicas coisas que sabia dizer em espanhol eram "oh si cariño", "más fuerte" e expressões pornográficas que tais que podem ferir susceptibilidades (piores), por isso vou abster-me de as escrever... enfim, a mi me da igual! que é como quem diz, whatever... ainda não sei a nota, mas estou confiante. acima de tudo foi divertido.

Muaah @

23 de novembro de 2010

' One more done, 2 to go.

A batalha contra os dentes do siso continua e eu estou a ganhá-la.

Desta vez não foi preciso pontos, nem gelo, nem comprimidos para a dor, nem houve quebras de tensão por nervosismo estúpido. não dói, não sangra, não incha. o pior de todo o processo foi a anestesia que doeu horrores e é ter que acordar às 8h para tomar o antibiótico. fora isso, estou pronta para outra. e para mais dois.

sacanas dos dentes que só me estavam a dar dores, agora é que vão ver o que é bom.

a caminho de casa o meu pai contou-me que o pai dele (portanto, meu avô paterno) teve um AVC. não o conheço, a minha família paterna toda é de e está em Moçambique, por isso não tenho quaisquer laços afectivos com ele. mesmo assim, caiu-me tudo. senti um aperto.espero que ele melhore rapidamente.

Muaah @

22 de novembro de 2010

' Manamaná!!

Não sei como hei-de definir o dia de hoje: se deprimente, se triste, se estúpido... só sei que no fim a energia e paciência já eram tão poucas que só me deu vontade de rir.

Tudo começou às 16h, quando combinei encontrar-me com o Bruno para ir a uma "entrevista" de trabalho para um bar no Bairro Alto. íamos através da minha mãe, que supostamente conhecia a senhora do bar e bla bla bla, e supostamente aquilo abria às 17h, mas aparecemos lá do nada porque ele já tinha tentado ligar antes, e nada... ninguém atendeu. chegamos lá - chateados, entretanto tínhamos tido uma discussão pelo caminho (porque eu já tinha tido um longo dia bem antes disso, um teste e uma entrega de um trabalho incluídos, e estava sem paciência) - e aquilo só abria às 20h, disse-nos o homenzinho do bar ao lado. resolvemos esperar. fomos para o miradouro de S. Pedro de Alcântara, eu chorei, fizemos as pazes, estava um homenzinho a cantar bossa nova. (parecia cena de uma novela brasileira, sério). estando já os dois de bom humor, resolvemos ir comer uma pitta shoarma. chateámo-nos outra vez, mas dessa vez foi mais soft - ficámos só os dois calados durante montes de tempo. fizemos as pazes. antes de voltarmos, eu disse uma coisa que não devia ter dito, ele ficou outra vez chateado comigo; fizemos as pazes. voltámos para lá. eram 19h50, ainda não tinha aberto. 20h, ainda não tinha aberto. 20h10, tinha aberto e a gerente não estava lá; 20h30, ela diz "não estou à procura de pessoas".

resumindo e concluindo. depois de 5 horas de seca (basicamente, das 4 às 9), de 3 discussões, de choro, de conversas bem longas e psicologicamente cansativas, de praticamente termos revisto todo o conceito do nosso namoro, de eu ter posto em causa muita coisa, de autocarros perdidos, de quase um maço de tabaco inteiro fumado (sério, não costumo fumar nem 6 cigarros por dia e hoje foi demais), no fim do dia já não me apetecia chorar. apetecia-me rir.

agora estamos aqui a comemorar com uma garrafa de champanhe que sobrou da festa de anos dele. porquê? não há nada para comemorar. só o facto de termos chegado ao fim deste dia e ainda termos a capacidade de nos rirmos de nós próprios. a isso se chama sentido de humor.

mas claro que o dia não teria sido o que foi se não tivesse acabado com ele a cortar o dedo ao abrir a garrafa e eu a fazer-lhe um curativo (que cena tão porno-romântica que foi).

entretanto, tive a tarde toda com isto na cabeça:


Muaah @

21 de novembro de 2010

' Porque é que eu acho provável o António ganhar a Casa dos Segredos:

porque ele é um bimbo.



um bimbo que à primeira vista parece querido e fofinho, e engraçado, e que faz rir quando fala, mas com alguma atenção depressa vemos que não passa de um homofóbico conservador, moralista e judgmental, que só julga as atitudes dos outros aproveitando-se do facto de "ah coitadinho, é um homem do campo". além disso é otário todos os dias. ao início tem piada, nas primeiras 2 semanas gostava dele e achava piada a ele ser tão burrinho, e no fundo o que gostamos é de pessoas burrinhas, não burras, mas sim burrinhas... mas passado algum tempo começa a chatear tanta burrice e estupidez junta, com falsa ingenuidade como cereja em cima do bolo.

nevertheless, o povo português gosta de bimbos. o Zé Maria do BB1 era bimbo. os bimbos têm um especial destaque no nosso país. no fundo, todos somos uns bimbos. e queremos ver um bimbo ganhar. é o processo psicológico da identificação e representação a funcionar num reality-show. básico. tão básico. tão óbvio.

except for me... mas eu não voto naquilo, por isso.

Muaah @

20 de novembro de 2010

' Eu sei que isto anda a ficar muito dark.

Mas detesto quando as pessoas SÓ falam de si, da sua vida e do que já fizeram.

E não vale a pena tentar mudar o assunto ou tentar falar de outra coisa, é o mesmo que falar com uma parede.

Egocêntrica sou eu e não me foco tanto em mim mesma.

' Atitudes que me metem nojo II

Uma pessoa que é capaz de dizer na minha cara "tu riste-te quando eu disse que a **** estava com o braço todo roxo e podia precisar de ir para o hospital", quando eu fiquei chocada e até perguntei "será mesmo preciso ir ao hospital?", e até fiquei preocupada. o pior não foi o simplesmente "tu riste-te", porque eu até me rio quando fico nervosa ou me contam algo mau que não estou à espera. foi o "riste-te com gozo e ironia", como quem diz que me ri à gargalhada. depois de dizer 10 vezes "eu não me ri", e do Bruno dizer 10 vezes "ela não se riu", e ainda continuam a insistir que eu me ri... fixe, fica na tua, eu desisti, estou de consciência tranquila. mas não gostei da atitude nem gostei da acusação. nem sequer sou pessoa de levar coisas a mal, mas acusarem-me de me rir quando alguém pode ter alguma coisa grave de saúde, já ultrapassa qualquer limite.

isto tudo sobre uma pessoa que não merece sequer a minha preocupação, sobre uma pessoa que é capaz de estar na mesma divisão que eu e dizer "estás a fazer comida para uma pessoa que eu nem quero cá em casa" (referindo-se a mim), sobre uma pessoa que inventa coisas sobre as outras, fode a vida dos outros propositadamente, sobre uma pessoa que é capaz de proibir o namorado de falar com uma amiga minha só porque eles se dão bem e ela é possessiva e tem ciúmes, e ainda ir dizer à mãezinha que  a minha amiga foi ameaçá-la, sobre uma pessoa que inventa montes de coisas sobre mim à mãe (do género, que o Bruno não come quando está em minha casa e que emagreceu se foi passar um fim-de-semana a minha casa), e ao namorado (do género, que eu contei à mãe dela que o namorado dela fumava ganzas, quando eu nunca disse nada parecido), e depois eu fico com péssima imagem (mas enfim, não é por isso que não durmo à noite também, não me incomoda por aí além), sobre uma pessoa que é manipuladora e intriguista e a quem já não resta um único amigo verdadeiro porque afasta toda a gente.

a acusação do "eu vi-te a rires-te e não gostei nada" caiu mal, ao menos que eu tivesse o proveito e não só a fama. ao menos tivesse vontade de me rir por causa disso. porque a miúda merece apanhar um susto para ver se acorda para a vida e começa a gastar mais tempo e energia a dar valor à vida dela do que a destruir a dos outros.

vim a casa dele este fim-de-semana por causa dele. tentei não arranjar confusões por causa dele. porque ele merece. mas quando as coisas chegam a este ponto, eu posso dizer, com 100% de certeza absoluta, nunca mais ponho os pés nesta casa. correcção, manicómio. até porque nem me querem aqui. melhor ainda. não gosto de estar onde não sou desejada.

eu sou uma pessoa "na boa", não gosto de discussões, conflitos, confrontos, não gosto de me dar mal com ninguém, elas têm problemas e eu ainda tenho de levar com estas merdas?? isso é que era bom. elas que fiquem a nadar no próprio veneno. eu vou ficar na minha. estou de consciência tranquila. (e mesmo que me tivesse rido da situação, comparado com o que ela já me fez isso não era nada).

19 de novembro de 2010

' Atitudes que me metem nojo.

Uma delas é quando me IMPINGEM COISAS. não expõem, simplesmente, os seus pontos de vista, e deixam a decisão de concordar ou não comigo... não, essas pessoas simplesmente OBRIGAM-ME a pensar da mesma forma.

isso não funciona comigo. quanto mais me tentam impingir, mais eu discordo da ideia ou perco o interesse em pensar nisso sequer.

isto tudo começou porque tenho um amigo altamente revolucionário, cuja vida se baseia em fazer revoluções, "mudar esta merda toda" etc etc... bom ele começou a enviar-me uns textos e umas petições para eu ler sobre o assunto, e eu até estava disposta a tal, não fosse ele a obrigar-me praticamente a assinar e a dizer que eu nunca penso nos outros/na sociedade e que essa minha atitude é nojenta. pois a atitude nojenta é a dele. só porque eu não li ou assinei o que ele me mandou, na mesma hora, segundo ele nem estava sequer disposta a ver do que se tratava, quando estava, simplesmente não naquele minuto.

acabei a porra da discussão dizendo "FODA-SE PÁRA DE ME CHATEAR COM ESTAS MERDAS, AINDA NÃO PERCEBESTE QUE NÃO LIGO A NADA DISTO'????", porque de tanto ele me impingir eu perdi o interesse antes de saber o que era.

expressões como "tens de", "vai", "faz", "assina", "tens de assinar"... tenho? porquê? porque tu dizes? porque tu achas? agora é que não assino mesmo porra de petição nenhuma.

18 de novembro de 2010

Parabéns meu amor. :)

17 de novembro de 2010

' Provavelmente é treta, mas prefiro prevenir do que remediar. / sou uma control-freak



Ouvi dizer que dias 18, 19 e 20 não vai haver net nem rede de telemóvel em Lisboa, por causa da cimeira da NATO. provavelmente é uma daquelas notícias que corre de boca em boca, sem qualquer credibilidade e que nem é verdadeira.

mas como eu sou uma control-freak e me assusta imenso ficar sem net - mas sobretudo sem telemóvel - (enfim, sem comunicações no geral), vou já programar tudo.

calha mal, muito mal, porque dia 18 ele faz anos, e dia 20 vai haver festa em minha casa, e, enfim, esses dias são aqueles em que eu não posso mesmo ficar sem dizer nada a ninguém. como é que eu vou combinar as coisas sem telemóvel/net? I'm freaking out.

espero que essa notícia seja mentira, até porque pesquisei e não encontrei nada acerca disso.

isto tudo só para dizer que vou ficar offline nos próximos dias se isso for mesmo verdade. se não for, também não devo estar por cá, à mesma. mas pronto xD (isto não fez sentido nenhum, pois não?).

GOD!!!! já nem digo coisa com coisa. mas há certas coisas que me deixam "freaking out": combinarem coisas á última da hora quando não tenho tempo para me planear, cortarem coisas à última da hora, ir para a faculdade de propósito para ter uma aula e não ter, ligarem-me quando não me apetece falar com ninguém, e não poder falar com ninguém quando quero/tenho de o fazer. sou control-freak, pronto. e acho que só não sofro de TOC (Transtorno Obsessivo-Compulsivo) porque não faço coisas repetidamente nem lavo as mãos até elas ficarem em sangue. mas sim também sou uma cleaning-freak, e detesto sujidade. será que tenho de consultar um médico? às vezes penso que sim, pequenas coisas como riscar algo da minha agenda, ou ver cotão debaixo da cama, deixam-me com ansiedade e com vontade de aspirar tudo até ao tecto. =P sou tão control-freak que, note-se este último parágrafo: vejo algo a fugir-me ao controlo e já desviei totalmente o assunto da conversa.

Muaah @

16 de novembro de 2010

' 10 meses.

e não sei o que escrever.


porque a felicidade não se escreve.

15 de novembro de 2010

'' Não sei se alguma vez irei aguentar trabalhar a full-time.



Isto tem sido assim.

Todas as semanas, de 2ª a 4ª feira, das 9h às 17h30 estou enfiada na faculdade. Isto porque supostamente só tenho aulas à tarde, às 14h30, mas abriram as competências transversais (umas cadeirinhas da treta daquelas que só valem 2 ECTS e que é só para fazer por fazer), de manhã, das 9h às 12h.

2ª feira estou na boa. Como domingo dormi quase até o sol se pôr, mesmo que quase faça directa  na noite de domingo para 2ª (o que acontece quase sempre), não me faz confusão, estou descansada do fim-de-semana. 3ª feira já estou a morrer, porque fiquei com a noite anterior em atraso mas não é por isso que me deito mais cedo na 2ª à noite (aliás, eu nunca consigo dormir à noite, sou super noctívaga, consigo ficar o dia todo a dormir e à noite dá-me a energia toda). 4ª feira já estou a desejar que possa ir para casa dormir seguidinho até ao domingo seguinte. (claro que isso depois passa quando, de 4ª para 5ª, durmo umas 14 ou 15 horas, porque 5ª não tenho aulas, e fico bem).

O problema não são as aulas em si. essas passam rápido. e as competências transversais que eu escolhi são um máximo, adoro - Espanhol (por ser fácil, não porque goste particularmente de espanhol), Comunicação e Desenvolvimento Pessoal (é a minha cara, adoro adoro!!), e Gestão de Conflitos (é um bocado secante, mas adoro quando fazemos dinâmicas de grupo, em que nos juntamos em grupo, a stôra dá-nos uma situação e papéis a cada um, que entram em conflito, e temos de resolver o conflito). O problema é aquele furo. AQUELE FURO de 2 HORAS E MEIA. aquele furo das 12h (hora a que acabam as CT) e as 14h30 (hora em que começam as outras aulas normais). aquele furo, juro, mata-me. fazer nada cansa mais do que fazer alguma coisa. e depois penso "ah, assim aproveito para adiantar trabalhos, que é coisa que não me falta", mas vou almoçar com não sei quem, que por acaso também está sozinho, e acabo por não fazer nada de produtivo. é tempo mal gasto. já para não falar que gasto dinheiro para almoçar, e fumo muito mais porque me dá a ilusão de que o tempo passa mais rápido.

quando saio dali, às 18h, já é quase noite (ai, como odeio o Inverno), o que me dá a sensação que passei o dia todo no mesmo sítio e que desaproveitei o dia. é horrível! detesto 2ªs, 3ªs e 4ªs. mas, fazendo as contas, só estou lá 9 horas, aproximadamente.

então, eu penso: 9 horas, com 1 hora de almoço, é um dia de trabalho normal para alguém que trabalhe a full-time. como é que eu vou conseguir? como é que eu vou conseguir se, a este ritmo apenas 3 dias por semana, eu sou capaz de chegar a casa numa 4ª às 19h, adormecer a ver tv às 20h, acordar à meia-noite  a sentir que alguém me pôs um xanax no jantar, e ir logo para a cama, e só acordar na 5ª ao meio-dia? COMO???

nunca vou aguentar. sou muito preguiçosa e o meu corpo precisa muito de dormir. demais! =P

14 de novembro de 2010

' Tenho saudades de escrever diários.


Sempre os escrevi. Dos 14 aos 16 preenchi 21 cadernos improvisados, alguns diários como deve ser quando me ofereciam ou quando tinha dinheiro para comprar uma coisa mais decente.

Depois dos diários a transição para o  blog foi imediata, e ainda houve uns meses em que foi as duas coisas em simultâneo.

No outro dia recebi um comentário num post antiquíssimo (um ano e meio, vá), ri-me tanto ao lê-lo. era estilo-diário, onde eu contava como tinha sido o meu dia e como estava a ser a minha semana, de uma maneira muito própria, da minha maneira, da maneira como sempre escrevi informalmente. se não me lembrasse de escrever o texto, diria que tinha sido eu a escrevê-lo à mesma.

na altura não dava valor e mesmo hoje acho que ninguém tem paciência para blogs-diários (excepto eu, que adoro ler a vida das outras pessoas, sou triste, não sou? claro que não), mas a verdade é que por vezes chego a casa frustrada com o mundo e apetece-me simplesmente descrever o meu dia. é mau, é rasca, é péssimo, mas é o que me acalma.

não sou nenhuma Carrie Bradshaw, Pipoca Mais Doce, Kitty Fane, nem escrevo textos tipo-sexo-e-a-cidade, mas a verdade é que comecei a armar-me em sabichona e houve uns tempos em que só escrevia sobre esse género de coisas.

actualmente?? na maioria das vezes estou cansada e sem criatividade alguma para me sair algo no momento, à noite antes de ir dormir, por isso aproveito os dias em que estou cheia de "ideias", fico horas a escrever e guardo nos rascunhos para ir publicando. tenho saudades do tempo em que não era assim, em que eu simplesmente chegava cá e dizia "hoje fiz X, Y e Z". Não sei o que me impede. se a falta de paciência, se por achar isso extremamente mau. "para escrever um diário, escrevo num caderno e guardo-o".

Muaah @

12 de novembro de 2010

' Uma das muitas coisas que, na minha ignorância, ainda não entendi.

Porque é que as pessoas fazem associações absurdas e idiotas.

 

Porque é que as pessoas associam o acto de fumar a uma necessidade de afirmação social? Porquê? Eu fumo sozinha, em casa, depois do jantar, e ninguém me está a ver, não me estou a afirmar perante ninguém. eu gosto do acto de fumar, do sabor, da intensidade, do gesto em si. gosto e pronto.

Porque é que as pessoas associam o "estar em casa" a ser-se pouco sociável e/ou estar deprimido? Porquê? eu adoroooo estar em casa, e nunca estive deprimida, e tampouco sou pouco sociável. Sou menos popular por preferir ficar em casa uma noite em vez de ir sair?? 

Porque é que as pessoas associam o facto de ver reality shows a "não ter vida"? Porquê? Eu vejo A Casa dos Segredos e a minha vida continua a ser emocionante. 

Então, uma pessoa que fume, que prefira ficar em casa numa noite em que a convidem para sair e que vê a gala da Casa dos Segredos ao domingo à noite, pela lógica do pensamento, é uma pessoa com falta de auto-estima (que precisa de se afirmar), que está deprimida e que não tem uma vida.

Ahahah. É tudo o que eu não sou. tenho outros defeitos, talvez piores, mas não sou nada disso. E tenho auto-estima suficiente para não precisar de me afirmar perante ninguém. faço as coisas porque sim, admito que as faço, mesmo que revirem os olhos e olhem para mim com um ar de reprovação terrível e digam "oh cláudia, por favor". Por favor vocês. fazer as coisas porque assim o manda as normais sociais? agora sou eu que digo: POR FAVOR!! já passei a idade do fazer ou não fazer as coisas só porque era "cool". agora estou mais numa de fazer as coisas porque gosto de as fazer.

Muaah @

claro que isto é especialmente para o Alex que ficou chateado comigo porque eu fiquei umas 2 semanas sem dizer nada porque estava triste por causa da história do erasmus e para a Vera, que acha que eu fiz mal em fechar-me sobre copas nessa altura e ter recusado todos os convites como se fosse um bicho do mato. well, prefiro que as minhas tristezas e frustrações passem por si mesmas do que descarregá-las em alguém. é por isso que fico períodos em que só os meus pais e os leitores do meu blog sabem que estou viva. ok meus queridos? 

11 de novembro de 2010

' Ele detesta que eu fume.

bem, que fazer, todos temos defeitos. ele rói as unhas. melhor, os dedos.

Ps. como é possível eu passar no Saldanha todosss os dias, duas vezes ao dia, e não me lembrar de alguma vez ter visto o "Senhor do Adeus"?! tenho que ser muito distraída.

10 de novembro de 2010

' A Vera diz que sim, eu tenho de experimentar primeiro.



(...)
Amiga da Vera - "oh, eu também olho para as raparigas, e penso 'ah, gostava de ter as pernas dela', por exemplo".

Eu - "mas não é isso... ou melhor, sim... eu penso 'gostava de ter as pernas dela... em cima das minhas'".

(riso)

A Vera diz que eu sou bisexual. Eu acho que por enquanto sou bi-curiosa. não vou descansar enquanto não experimentar, para poder dizer, com conhecimento de causa "gosto e quero repetir", ou "detesto e sou definitivamente heterosexual".

9 de novembro de 2010

' Get up, morning love, time to get ready for work


Há alguma coisa melhor do que acordar com a Christina, com essa voz tão perfeita, calma, de prazer, quase a gemer, mas subtil, como quem sussurra, a dizer:

"Get up, morning love, time to get ready for work
You might be a little late, I don't think an hour will hurt
Touch me here, touch me there, let me give you morning dessert
I'm not hungry for food, all I want is you".


????

Claro que há. o melhor seria mesmo ela estar lá na vida real. mas, à falta de melhor, já me deixa acordar um pouquinho mais feliz do que o habitual :) foi o melhor despertador que tive até agora. é um acordar tão pacífico, sensual e bom!!!! acordo bem-disposta com isto, sempre.

como a Vera diz, "é mesmo música à Cláudia". e já agora, para quem quiser saber, isto é só um prelude, a continuação é a Sex For Breakfast (link).

Love her so much,, everything about her.

(é verdade, esqueci-me de dizer que na noite em que conheci a rapariga que lê o meu blog, conheci um rapaz que diz ser o maior fã da Christina. isso queria ele!!! a maior fã sou EU. ahahah).

Muaah @

8 de novembro de 2010

' Outro tema para a minha tese de mestrado.

(resta saber porque é que já estou a pensar nisso se ainda estou no 2º ano da Licenciatura).

BLOGS.


sim, blogs.

os blogs fascinam-me. pela positiva e pela negativa. acho que é um fenómeno social bastante interessante. 

há 3 semanas que não metia os pés num blog que não fosse o meu, no outro dia resolvi fazer uma maratona. e leio de tudo: dos blogs cor-de-rosa, aos hate-blogs-cor-de-rosa, dos blogs super famosos na blogosfera, aos blogs que ninguém sabe que existe, dos blogs com bom conteúdo, dos blogs só com vídeos e imagens. a lista era tão grande que estive umas 5 horas a ler... blogs.

a sério. há coisas que não sei se ria, não sei se chore.

por agora vou-me deixar de ler blogs e começar a ler o livro "Blogo, logo existo".

Já agora, estou a ficar sem paciência para o meu próprio blog. Apetece-me mais só viver a vida, do que vivê-la e escrevê-la (a Vera vai ficar tão contente quando ler isto). se bem que a rapariga que conheci na outra noite e que lê o meu blog me deu um novo alento. foi como se acordasse para a vida e pensasse "fogo, uma pessoa, pelo menos uma pessoa no mundo lê o meu blog". às vezes tenho a sensação que isto é mais monólogo do que outra coisa, sou eu a falar para o nada.

Muaah @

7 de novembro de 2010

' O mundo é pequenino.



Ontem à noite conheci uma pessoa que lê o meu blog.

amiga de um amigo que conhece uma das que foi em tempos das minhas maiores amigas.

awesome.

o mundo é mesmo pequeno.

(*) e por falar em awesome, tenho de agradecer às "awesome people" que conheci nessa noite e me proporcionaram bons momentos. já tinha saudades. estava farta de estar depré. essa fase acabou!

5 de novembro de 2010

' Já decidi o tema da minha tese de mestrado.

Dou por mim a pesquisar no google "fenómenos sociológicos e psicológicos por detrás dos reality shows" e fico horas a ler artigos.


está decidido. a minha tese de mestrado vai ser sobre isto. sempre tenho uma desculpa para ver A Casa dos Segredos, com um conhecimento de causa superior às velhotas que são abordadas nas paragens do autocarro pela equipa da TVI a perguntar o que elas acham das nomeações. quando vejo isso, dou por mim a pensar nos fenómenos sociológicos (e psicológicos, por consequência) por detrás daquilo tudo... começo a pensar na relação que um aparentemente simples programa de tv tem com "deus", com a sociedade (só as analogias...), o facto de que algo que é altamente encenado se apelida de "reality show", como quem diz que é algo natural, real, autêntico, quando é tudo menos isso, a ideia de um ser omnipresente que tudo observa, tudo pode, tudo consegue (neste caso, "a voz", no caso do Big Brother era o "o olho que tudo vê"), o facto de que a simples convivência de um conjunto de seres humanos nos dá a sensação que podemos controlar a vida deles (através dos votos, falando de forma superficial), a sensação de poder e de julgamento inerente ao ser humano (neste caso espectador), o facto da ilusão de que podemos controlar a vida de alguém, o simples processo de comparação "eu-concorrente X"...

isto é PURA PSICOLOGIA. acho genial. acho os reality shows um fenómeno simplesmente genial. muito bem engendrado mesmo...

4 de novembro de 2010

' Ainda não me habituei

a essa cena do acordo ortográfico.



para mim, será sempre óPtimo, faCto, adoPção, aCção...

não me vou pôr a criticar e blá blá, se foi feito é porque deve ter um propósito, right? e acho muito bem, de mudanças vive o mundo, e evolui, há que fazer acordos ortográficos e colocar "Mudasti" no dicionário, a verdade é que a grande maioria das pessoas revolta-se, mas isso é uma atitude de Velho do Restelo... coisa que eu não sou.

mas não me consigo habituar... e isto parece contraditório, mas a verdade é que acho que mudanças são necessárias e há algumas às quais não me consigo adaptar. há 20 anos que escrevo assim, e faz-me confusão, dá-me a sensação que é um erro ortográfico... automaticamente, se leio coisas assim, leio em brasileiro (na minha cabeça).

weird.

Muaah @

3 de novembro de 2010

' Eu não gosto de falar de actualidade e política por aqui,

até porque, verdade seja dita, não ligo peta. 

(guilty).

Mas não posso deixar de reparar que é muito - demasiado , way too much - popularucho e chega até a ser "in" falar mal do Sócrates e do partido que está no poder e nas medidas de austeridade e nisto e naquilo. Se há coisa que o português sabe fazer bem, é falar, falar, falar, queixar-se, queixar-se, queixar-se, sem conhecimento de causa.  Falam o quê, com base no que ouvem na rádio, vêm na tv, lêem nas revistas? mas ainda há alguém que acredite a 100% na imprensa e nos meios de comunicação social? no fundo, falam do coração, e não da razão, isto é, falar sem, no fundo, saber patavina, falar porque cortaram no abono - e quem sou eu para falar assim, que provavelmente o meu abono também vai ou foi à vida, por isso não falo de barriga cheia - falar porque aumentou o IVA, falar porque isto não muda, que o governo é corrupto, que blá blá blá. (ainda não entenderam que todos os governos sempre foram, são e sempre serão corruptos?).

Mas, porra, aposto que se dessem uma pasta cheia de papéis a uma qualquer dessas pessoas que só se queixa, e dissessem "vá, agora resolve esta merda que é Portugal" (e dou-te um rebuçado no fim), ninguém iria saber o que fazer.

Porque Portugal sempre foi, é e, a menos que ocorra alguma espécie de milagre, sempre será, um povo comodista, que se queixa mas que não faz nada.

Por isso é que eu fico calada. Porque não sei. Não sei o suficiente para falar. E, no meu entendimento, só se pode criticar quando se percebe alguma coisa do assunto, ou se tem soluções eficazes a apresentar.

Até lá, apertem o cinto, andem mais de autocarro e menos de carro, comprem marcas brancas em vez de marcas "in", comprem leite do Dia em vez dos achocolatados da Nesquik, requisitem livros nas bibliotecas em vez de os comprarem na fnac... e aguentem-se. Ah, e já agora, deixem de fazer manif's inúteis no centro da cidade - que, bem sabemos, não resolvem nada e é só menos um dia que trabalham - e deixem de me fazer demorar 2 horas a chegar a casa. É o que eu vou fazer. Azar. É o que se tem por agora. (e, como todas as fases de depressão económica, ela vai passar, é só mais uma, acho que todo o mundo teve História no 3º ciclo e aprendeu que todos os sistemas económicos têm períodos de recessão e de crescimento).

"
Nestes 29 anos de vida que levo, não me lembro de alguma vez o Telejornal ter aberto com a notícia "boa noite, o país está espectacular. Nunca estivemos tão bem como agora. Na verdade, estamos ricos". O país sempre esteve em crise, qual é a novidade agora? Que estamos ainda pior? Acho que todos reparamos nisso ao fim do mês, ao olhar para o recibo de vencimento.". A Pipoca Mais Doce.

Muaah @

2 de novembro de 2010

' Constatações do dia de hoje.

    1. Sou muito auto-crítica, fico a remoer nas minhas atitudes;
    2.  Estou com vontade de mandar com o portátil contra uma parede, porque alguém andou a instalar coisas que não devia aqui e agora ele mal funciona;
    3. Quanto mais difícil algo parece ser ou me fazem acreditar que seja, mais vontade tenho de consegui-lo; não há nada impossível para mim.

      Mas, o mais importante de tudo dado o seguimento dos acontecimentos:

    4. I miss smoking pot.

      ahhh... e também estou apaixonada por isto :)


       
      Muaah @

1 de novembro de 2010

' A modos que a minha vida agora é isto.

A Casa dos Segredos deprime-me, mas continuo a ver. sou mesmo burra.

Ler blogs cada vez me deprime mais, e continuo a lê-los. já não tenho pachorra para comentar quase nenhum.

A Carolina Deslandes arrasou ontem a cantar Christina Aguilera. é um monstro de talento. e mai' nada.

Estou numa fase estúpida em que não me apetece fazer nada (a to-do list está há uma semana à espera que lhe pegue e a agenda está cheia de riscos de adiamentos de planos, e tenho 4 artigos gigantes com letras minúsculas para ler e fazer um trabalho, mas estão lá à espera há uma semana), só estar com ele. só me apetece, literalmente, estar com ele. só estou, literalmente, com ele.

está a saber-me bem e pela vida, ficar no quentinho dos lençóis com este tempo merdoso, mas está a dar cabo de mim ao mesmo tempo. sinto-me inútil e que não estou a aproveitar bem o tempo. estou apenas a vivê-lo e a vê-lo a passar. (*)

claro que não ajuda nada o facto de que aquilo que me movia há 1 semana atrás - a preparação para ir para Paris em Janeiro - ter sido adiado. é como se agora pensasse sempre "oh, agora já não tenho nada com que me preocupar". é como se estivesse - aliás, estava mesmo - entusiasmada com alguma coisa e depois ao desaparecer tudo já não haver muito mais que me entusiasme. vou fazer o quê? sair para uma discoteca? estou farta de discotecas. ir às aulas? 1h30 de viagem para cada lado para chegar lá e ter 1 aula? ir passear à faculdade só para estar com alguém? estou farta sempre das mesmas conversas superficiais, com as mesmas pessoas. convidar pessoas para vir cá a casa e ser um ser humano social? está sempre tudo ocupado, ou não estão cá, ou não podem, ou não lhes apetece. ou não me apetece  a mim  ver ninguém à frente (sem ser ele). vou à net? já nem para a net tenho paciência, acreditas? a net, o meu "maior" vício? ficar horas no facebook? já nem isso.  às tantas tenho aqueles pensamentos de "para que serve a vida, se vamos acabar por morrer", "para que me vou levantar agora da cama, mesmo que sejam 11h da manhã, se está a chover e se não vou fazer nada de útil porque não me apetece", aqueles pensamentos mesmo nhónhós de quem não encontra um sentido para a vida e nem tem vontade de encontrá-lo, porque isso cansa. é um processo desgastante.

a minha vida nunca foi tão "desinteressante" e de apaixonada como está a ser agora. a última vez que tive um namorado que não me deixasse sair da cama por mais que 2 dias seguidos foi há 3 anos. desde aí nunca mais ninguém teve esse poder de me parar. parece que estou em lua-de-mel. desliguei-me de tudo e todos só para estar com ele. isto era coisa para ter acontecido nos primeiros 3 meses de namoro. não no 9º. digo eu. não sou normal, pois não?  o mais estranho? não me sinto minimamente deprimida nem tampouco triste.. nunca fui muito disso. tenho uma forma de lidar com as coisas, deveras diferente.

Muaah @

(*) o que fica bonito escrito, mas na prática dá-me sensação horrível e há uma voz constante na minha cabeça que diz "epa sai da cama, larga-o, veste-te, sai e faz alguma coisa da vida". odeio ter consciência.