Não sei como hei-de definir o dia de hoje: se deprimente, se triste, se estúpido... só sei que no fim a energia e paciência já eram tão poucas que só me deu vontade de rir.
Tudo começou às 16h, quando combinei encontrar-me com o Bruno para ir a uma "entrevista" de trabalho para um bar no Bairro Alto. íamos através da minha mãe, que supostamente conhecia a senhora do bar e bla bla bla, e supostamente aquilo abria às 17h, mas aparecemos lá do nada porque ele já tinha tentado ligar antes, e nada... ninguém atendeu. chegamos lá - chateados, entretanto tínhamos tido uma discussão pelo caminho (porque eu já tinha tido um longo dia bem antes disso, um teste e uma entrega de um trabalho incluídos, e estava sem paciência) - e aquilo só abria às 20h, disse-nos o homenzinho do bar ao lado. resolvemos esperar. fomos para o miradouro de S. Pedro de Alcântara, eu chorei, fizemos as pazes, estava um homenzinho a cantar bossa nova. (parecia cena de uma novela brasileira, sério). estando já os dois de bom humor, resolvemos ir comer uma pitta shoarma. chateámo-nos outra vez, mas dessa vez foi mais soft - ficámos só os dois calados durante montes de tempo. fizemos as pazes. antes de voltarmos, eu disse uma coisa que não devia ter dito, ele ficou outra vez chateado comigo; fizemos as pazes. voltámos para lá. eram 19h50, ainda não tinha aberto. 20h, ainda não tinha aberto. 20h10, tinha aberto e a gerente não estava lá; 20h30, ela diz "não estou à procura de pessoas".
resumindo e concluindo. depois de 5 horas de seca (basicamente, das 4 às 9), de 3 discussões, de choro, de conversas bem longas e psicologicamente cansativas, de praticamente termos revisto todo o conceito do nosso namoro, de eu ter posto em causa muita coisa, de autocarros perdidos, de quase um maço de tabaco inteiro fumado (sério, não costumo fumar nem 6 cigarros por dia e hoje foi demais), no fim do dia já não me apetecia chorar. apetecia-me rir.
agora estamos aqui a comemorar com uma garrafa de champanhe que sobrou da festa de anos dele. porquê? não há nada para comemorar. só o facto de termos chegado ao fim deste dia e ainda termos a capacidade de nos rirmos de nós próprios. a isso se chama sentido de humor.
mas claro que o dia não teria sido o que foi se não tivesse acabado com ele a cortar o dedo ao abrir a garrafa e eu a fazer-lhe um curativo (que cena tão porno-romântica que foi).
entretanto, tive a tarde toda com isto na cabeça:
Muaah @
5 comentários:
Jezz... Precisas de ter mais dias (SÓ) de bom humor!!
Há que ver as coisas pelo lado positivo, por isso vou ler só: "fizemos as pazes, fizemos as pazes e fizemos as pazes" e no fim ainda se riram de vocês mesmos ;)
Há dias mesmo assim..e aposto que o final valeu pelo dia todo =D*
hilariante claudinha.. haja paciencia!
Um dia para esquecer mas tbm para recordar.=p
<3
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