31 de dezembro de 2010

' Não me apetece fazer um post cliché, com bons desejos de ano novo, ou sobre como me correu 2010, ou as minhas resoluções para 2011.

(para além de que estou mocada desde 2ª feira à noite, por isso, fica só um...)

I can't pay my rent but I'm fucking gorgeous.

é tudo. por agora.

Muaah @

30 de dezembro de 2010

' Ainda dizem que os animais não têm sentimentos II.

(no seguimento deste post)



O Marley (da foto) rosna sempre às pessoas que ralham com o Maxi (nosso outro cão). Seja eu ou a minha mãe. Nunca chega a morder nem a fazer nada mal, é apenas uma ameaça, como quem diz "não fales assim com o meu amigo".

O Marley faz hoje 2 anos. 2 anos desde que cabia na palma da minha mão. :)

Muaah @

' Queridos leitores.

Tive de formatar o meu lindo portátil e esqueci-me de guardar os sites favoritos.

Se querem que continue a ler os vossos blogues, mandem-me os endereços, por comentário ou para o email do blog ali na barra lateral -->

também me podem mandar beijinhos, não me importo.





isto está muito agreste...

' Dos meus Diários #16


Diário 16. 15 anos.

Entrada a 14/02/2006“hoje, andei o dia todo a morder os lábios para não chorar. Vontade não me faltava. O ****** até me disse ‘estás com os olhos brilhantes’. Pudera. De lágrimas. De dor. De mágoa e revolta. Porque é que o amor existe?! PORQUE É QUE A MERDA DO AMOR EXISTE?!” (episódio de depressão)

Entrada a 27/02/2006“depois da depiladora, veio-me o período no meio da rua, enquanto esperava pela minha mãe. Tive de ir a uma farmácia pedir um penso; uma das senhoras que trabalhava lá deu-me um porque não tinha dinheiro para comprar uma caixa. O que faz uma rapariga, sem $$, no meio da rua, com sangue a escorrer pelas pernas (acabadinhas de depilar) abaixo?”

Entrada a 03/03/2006 “eu e o Zé (gajo absolutamente giro da FM) andamos a dar-nos muitooo beeeem… =D ele hoje disse que tinha de me pregar um susto, para os soluços me passarem, e convidou-me para ir com ele à sala onde toca bateria…”

Entrada a 10/03/2006“vou fazer um blog/fotolog com a Teresa. A minha amiga4ever!!” (ataque de pitisse e quando criei o blog..)

29 de dezembro de 2010

' Dos meus Diários #15

Diário 15. 15 anos.

Entrada a 05/01/2006 “hoje, na aula de filosofia, tive uma saída brilhante. O stôr teve a explicar-nos a diferença entre ‘factos’ e ‘valores’. Para facto, deu o exemplo do 11 de Setembro. Um acontecimento indiscutível, blá blá blá… no fim da aula, eu disse ao stôr que isso do 11 de Setembro não era tão indiscutível assim, pois em alguns países, devido ao fuso horário, já era dia 12, e noutros dia 10. Pensava que o stôr ia dizer qualquer coisa como ‘tens razão, não reparei’ ou assim… mas ele PARTIU-SE A RIR e todos os que lá estavam também se partiram a rir, e o stor disse que isso era fabuloso, uma coisa que ninguém tinha reparado, só eu. Eheh, posso ser burra, mas de vez em quando também tenho saídas brilhantes.”

Entrada a 06/01/2006“a minha avó deu-me os meus 6º e 7ºs diários, que tinham ficado lá em casa. Há tanto tempo que já não os via. Lol. Tive a ler um deles. Ri-me TANTO. Incrível. Naquela altura… eu era tão retrógrada. Sonhava com coisas estúpidas, passava a passagem de ano em casa e só tinha 64 pessoas no msn (parti-me a rir quando li isso), e estava sempre a queixar-me da vida. Hoje, a única coisa que permaneceu igual, é que estou sempre a queixar-me da vida. Lol."

Entrada a 08/01/2006 “parece que o meu exercício físico não se ficou pelo ginásio… o ****** passou a tarde toda cá em casa. Se tivermos em conta que um beijo gasta 12 calorias, não é de estranhar que eu tenha perdido 3 kg ultimamente, e que o meu apetite aumente sempre, desde que comecei a andar com ele, até porque nós não nos ficamos pelo simples beijar. Quase que ‘fazemos amor’ (eu costumo dizer ‘fazer sexo’, mas ele corrige-me sempre e diz que, se nós fizermos alguma coisa, não é uma simples ‘foda’). Pois é. Quase que ‘fazemos amor’. Estamos quase lá… ele faz-me sentir tão bem, quando estamos aos beijos… quando passamos ao petting, é loucura total. De maneira que, como já deu para perceber, hoje o meu exercício foi intenso e perdi muitas calorias”. (quando comecei a iniciar a minha vida sexual, ainda que não sexo propriamente dito)

Entrada a 10/01/2006 “estou feliz com o ****** (…) Ele, às vezes, fuma umas “coisas” que não são tabaco; ok, aquilo não é nenhuma droga pesada e tá-se bem. Eu cá sei no que me meto… e nessas cenas, nunca! Eu sou responsável por mim própria e sei o que fazer e, sobretudo, o que NÃO fazer.” (mais tarde, quando já não escrevia diários, comecei a fumar também, e durante mais de um ano fumei ganzas todos os dias com ele e amigos nossos. Foi uma fase).

a 24/01/2006“O ****** deu-me 3 pares de cuecas fio-dental… nem sei o que dizer. Eu sei que ele não está comigo só por sexo. Mas isto, hoje, foi um indício de que ele está mais interessado nisso do que eu pensava… bem, eu não quero desiludi-lo, mas não vou desiludir-me a mim mesma só para não o desiludir a ele. Isto é, se eu não quero fazer nada antes dos 16, não faço nada antes dos 16. Ele diz que compreende e que não se importa, mas isso é o que ele diz.” (e não fiz nada antes dos 17 e meio! Mantive-me fiel a mim mesma).

Entrada a 10/02/2006“a minha mãe diz que eu sou uma ‘quebra-corações’ e que eu sou ‘pior’ do que ela quando ela tinha a minha idade. Ela disse isto a rir e com ar de ‘que giro’, mas não é nada giro, pois não? Não gosto, nem quero, magoar ninguém. Lol. Mas gosto do adjectivo ‘quebra-corações’, ou, melhor ainda,’ ‘hearbreaker’.” (numa fase em que andavam muitas pessoas ‘apaixonadas’ por mim, o que me fazia ficar muito confusa)

claro que estes post's estão agendados. o meu portátil está naquela fase não-me-apetece-funcionar. depois de ler estas idiotices, não acredito que tenho quase 21 anos.

28 de dezembro de 2010

' Dos meus Diários #14

(bem, há tanto tempo que não publicava isto!)

Diário 14. 15 anos.
(como devem ter reparado, saltei o diário 13. detesto o número 13 e já nessa altura detestava. saltei directamente do 12 para o 14)

Entrada sem data: “Hoje, acordei a pensar no L. e assim continuou o dia todo. Pensei e pensei, sobre ontem… acho que está a haver uma química! Ele hoje veio cá a casa devolver-me o mp3, que ficou com ele, por engano, ontem. Andei o dia todo a pensar nisso e a precisar de um beijo. (…) Bem, são quase 6 da manhã e cheguei a casa há pouco. Estou nervosa e a temer pelo que aconteceu hoje. Fomos ao caxaça, uma discoteca no Montijo. O L. propôs-me ir a um sítio sossegado para falarmos. Acabámos por falar a noite toda em vez de irmos dançar. Falámos horas a fio. O “pior” foi o que veio depois. Quando chegámos a casa e eu fui passear com o cão, ele veio comigo. Fez-me uma declaração de amor. Eu fiquei chocada e sem reacção. Não conseguia acreditar no que ele me dizia. Curtimos. Quer dizer. Ele beijou-me e eu retribui, mas não senti nada. Só estava a pensar no SA. Contei-lhe que gostava de outra pessoa e blá blá. Pela segunda vez, eu não senti nada, mas absolutamente nada, ao beijar outra pessoa sem ser o Sandro. E eu, que pensava já estar a conseguir esquecê-lo. Por que é que nunca dou valor às pessoas que gostam de mim, fico sempre presa às que já não gostam"

Entrada a 1 de Janeiro de 2006 “eu e o L. começámos a ANDAR! Para começar logo bem o ano, tivemos mais um daqueles momentos intensos, a que se pode chamar de ‘petting’” (quando conheci o "Mr.Big")(*)

Entrada a 02/01/2006 “’às vezes, é preciso dar a volta ao mundo para descobrirmos que o maior tesouro, aquele pelo qual mais ansiámos e que nos fez dar a volta ao mundo, afinal está enterrado no nosso quintal’. Hoje, descobri que estou mesmo APAIXONADA pelo ******. Ele é o tesouro, aquele pelo qual mais ansiei… e eu tive de procurar o amor em tantos sítios, e fui descobri-o no meu vizinho. Não estou a dizer, com isto, que o SA não foi amor. Também foi. Mas, agora, tudo aquilo me parece tão pequenino em relação ao que sinto agora. Sei que isso é normal, e que pode nem ser verdade. Mas estou tão feliz, que nem consigo dizer o quanto. É caso para dizer: ESTOU NAS NUVENS. (…). Isto é tão surreal. Sinto-me esquisita. Como se fosse tudo um filme. Olho à minha volta… tudo o que eu sou, tudo o que eu tenho, tudo o que eu sei, tudo o que eu sinto, tudo o que eu conheço… vieram de tantos momentos da minha vida. Uns em que me apetecia morrer, outros em que pensava que a minha felicidade fosse durar para sempre. Hoje, sei que a minha felicidade não vai durar para sempre, mas vou aproveitar enquanto dura e fico contente por saber que cresci tanto, que me sinto tão capaz de enfrentar o mundo inteiro AGORA. (…) Acho que é a primeira vez, em 14 diários, que vou acabar com um FINAL FELIZ.” (quando comecei a andar com o ‘Mr Big’ pela 1ª vez).

era mesmo tola xD 

' Já não sei se é 2ª ou 3ª feira.

O filme foi um espanto, bla bla bla, não vale a pena repetir-me, já todo o mundo sabe da minha panca pela Christina e dos orgasmos sucessivos no banco do cinema.

Moving on.



Esta noite tive uma das conversas mais memoráveis da minha vida. 12h e ainda não fui à cama.

Estava a precisar de esvaziar a minha alma.

Soube-me pela vida.

Nada mais a dizer.

26 de dezembro de 2010

' Burlesque.

com a minha DIVA CHRISTINA AGUILERA.

menos de 24 horas para a ante-estreia. o bilhete já cá canta.

Acho que me vou engasgar com as pipocas assim que ela aparecer. :D

25 de dezembro de 2010

' Detesto isto.

Quando ele passa 6 noites em minha casa, e todas as noites tenho alguém que me agarre, ou alguém em quem me agarrar, enquanto durmo, mais quentinha, e depois ele vai embora. de repente a cama fica muito maior, muito mais fria e eu durmo solitária. ando a ficar mal habituada. sempre fui tão independente, e agora dá-me para sentir falta de alguém que durma comigo.

24 de dezembro de 2010

A minha relação mais longa, duradoura e fiel já dura há 4 anos.

Ele esteve sempre aqui para mim. Disponível a qualquer hora. É o reflexo do meu alterego (*). Nunca se queixa, está sempre de acordo comigo, apoia-me nas minhas opiniões. Só exige de mim o que eu deixar que ele exija: uma hora por dia. Nunca acabámos nem demos um tempo. E prevejo que esta relação ainda dure mais alguns anos. Até eu me fartar dele. Porque ele nunca se vai fartar de mim.

A minha relação mais longa é a relação que eu tenho com o meu blog. Hoje fazemos 4 anos.

Muaah @

(*) alterego -> será a Claudjinha o meu?

23 de dezembro de 2010

' Há coisas neste mundo que são realmente geniais... II

"Valor roubado: 9,8 milhões de dólares.
Local roubado: Banco Societé Générale, em Nice (França)
Data: 19 de julho de 1976
Liderados por Albert Spaggiari, uma quadrilha cavou um túnel de 8 metros desde o esgoto e arrombou os cofres de uma agência bancária considerada inviolável. Era feriado e os ladrões teriam ficado quatro dias no banco, com tempo para um piquenique com vinho e patê! Antes de sair, Spaggiari escreveu nas paredes: “Sem ódio, sem violência e sem armas”.


A tranquilidade de chegarem lá e ainda fazerem um picnic é de génio. Mas o mais genial disto foram mesmo as mensagens espalhadas pelas paredes a dizer "sem ódio, sem violência e sem armas". chega a ser poético. :)

22 de dezembro de 2010

' One more done, only one to go.

Hoje fui tirar o 3º dente do siso.

Pensava que ia desmaiar, mas foi só impressão.

Estou tão inchada que mal consigo falar... e quando espirro ou me rio dá sensação que os pontos vão rebentar. (god, não me façam isso).

Nevertheless, e apesar de saber que tenho que começar a estudar hoje porque tenho 2 dossiers cheios de merdas para ler e decorar e sublinhar e compreender, já estou mais bem-disposta. Porque hoje cheguei a casa e o meu computador voltou a funcionar. começo a achar que o bicho tem personalidade própria. de vez em quando apetece-lhe deixar de funcionar, deixar de abrir janelas, internet e tudo isso... 2 ou 3 dias e volta como se tivesse novo. maravilha. eu é que não gosto que ele seja imprevisível assim.

já agora... aproveito para utilizar o blog (e já utilizei o facebook) para pedir, POR FAVOR, que parem de me enviar sms's, mails, e mensagens no mural do facebook com merdinhas de "feliz natal". toda a gente sabe que eu detesto o natal.

hunf -.-'

Muaah @

19 de dezembro de 2010

' Afinal, quem manda no mundo?

Eu acredito que há um grupo de pessoas que manda no mundo, sem sabermos.

Acredito que haja uma sociedade secreta por detrás de tudo, a comandar tudo, sem sabermos.

Acredito em mensagens subliminares e que, no fundo, somos uma massa gigante completamente hipnotizada. Como uma hipnose massiva.

Há uma realidade paralela à nossa, que não conhecemos. Como uma espécie de submundo. Um mundo subliminar, que tem um efeito inconsciente sobre nós.

As democracias são uma falácia completa, os governos sempre foram, são e sempre serão corruptos e em quem quer que votemos “vai dar ao mesmo”, somos altamente manipulados e enganados. Há até um episódio dos simpsons que aborda isso… um episódio em que aqueles dois extraterrestres sequestram dois candidatos à presidência e disfarçam-se deles, e no fim quando todo o mundo descobre, eles dizem “é indiferente em quem votam, vimos os dois do mesmo sítio e ganhe quem ganhe as medidas tomadas vão ser as mesmas”. Uma coisa assim do género. Pronto, claro que no episódio é a gozar e é estúpido, mas no fundo e na realidade acredito que seja isso que acontece.

Acredito que doenças como a Sida (criada em laboratório para erradicar a comunidade homossexual porque se acreditava, profundamente, na altura, que era uma DST exclusiva da comunidade LGBT), gripes das aves, dos porcos e por aí fora são criadas em laboratório para as indústrias farmacêuticas lucrarem. As pessoas ficam com medo e entram em pânico que possam morrer por uma gripe que mata menos do que a gripe sazonal e correm a comprar medicamentos e vacinas.

Acredito que alguns países lucram com a guerra, chegando mesmo a provocá-la, e depois fazem-se de coitadinhos. Associações como a nato e a onu são uma completa fachada, se proclamam tanto a paz e a segurança, não promovam guerras. Não tenho pena nenhuma do que aconteceu no dia 11/09/2001, os EUA estavam a pedi-las.

O problema é que o que sai cá para fora nos meios de comunicação social já é muito filtrado antes de chegar antes aos ecrãs da tv. Uma pessoa sem o mínimo de sentido crítico – a maioria do povo – acredita em tudo o que vê e em tudo o que lhe dizem, e acreditam mesmo que há uma verdadeira liberdade de expressão, porque é altamente manipulado por detrás.

Diria até que a coisa funciona como um reality show: um conjunto de pessoas ignorantes, obrigadas a conviver por força das circunstâncias, que têm de obedecer a uma entidade superior omnipresente que “tudo vê, tudo pode, tudo manda”, “é soberano”.

Para mim é a anáfora perfeita.

Por isso sim, acredito que há um grupo de pessoas muito restrito e elitista que manda no mundo. Que controla o que se sabe e o que não se sabe.

Dizem que tenho a mania das teorias da conspiração. Que seja. Acredito mesmo nisso.

18 de dezembro de 2010

' O melhor conselho que alguma vez me deram.

“não fujas ou evites os beijinhos da tua mãe”

De uma pessoa cujo um dos pais morreu e que me disse estar com remorsos porque “fugia sempre que ele me queria dar beijinhos” e porque eu disse "oh, eu também fujo ou afasto-a, é normal, acho que todos os filhos fazem isso com pais demasiado beijoqueiros" (como a minha mãe, que às vezes não me larga).

Fiquei a sentir-me terrivelmente mal, senti a mágoa na voz dessa pessoa. vou levar este conselho muito a sério.

Obrigada. :’)

' Dolce Far Niente.

Porquê Dolce Far Niente?



Porque estava farta de All That Jazz.

Porque de vez em quando é preciso uma mudança do nada.

Porque eu estava a precisar dela.

Porque foi uma das poucas coisas que gostei do filme "Comer, Orar, Amar".

Porque estou apaixonada pela expressão. Porque adoro simplesmente não fazer nada e até hoje isso tinha sido uma coisa "má". agora, é uma coisa doce.

dolce far niente... :)

17 de dezembro de 2010

Cada vez menos tenho ido dar as minhas voltas pela blogoesfera.

mas sempre que o faço que a sinto cada vez mais deprimida, ou afastada, ou aborrecida, entediante, mais do mesmo.

os blogs que eu gosto mais e leio há anos estão a "desaparecer". ou ficam longos períodos de tempo sem escrever, ou começam a repetir-se, ou estão deprimidos. fico triste por isso.

sinto que preciso de uma lufada de ar fresco.

16 de dezembro de 2010

' 11 MESES.

O que eu mais gosto nele é o sentido de humor. e a capacidade de me fazer rir à gargalhada com as coisas mais pequenas. Há 11 meses. Amo-te.

' Há uma semana que quero ir ver o Saw 3D

e ontem até saquei o Saw 6 de propósito e vi-o de propósito para fazer "seguimento". e ontem até fui ver as horas das sessões e havia umas cedo, às 15h55 e às 18h, e hoje, de repente, só à noite. deixei, então, um comentário lá no site.

"Porque é que ontem havia sessões do saw 3D as 15h55 e hoje já só há a partir das 21h50?? esquecem-se que há pessoas que não têm carro e que estão sujeitas aos horários dos autocarros e que à meia noite, hora a que acaba o filme, ja não há mts transportes... ah e tal é um filme para adultos. por favor. poupem-me a esse discurso. a mim parece-me mais um filme para quem tem carro."
(depois esqueci-me que poderia ter posto "ou quem tem dinheiro para pagar um táxi até Belém").

enfim. sem mais comentários. lá vou eu ter que sacar o filme, só espero que haja versão normal sem ser em 3D. que merda. queria MESMO ir ver isto ao cinema.

15 de dezembro de 2010

' O jogo do "quem é mais coitadinho".

Não gosto de me fazer de vítima. A sério que não. Não me armo na pessoa mais forte do mundo, mas também não gosto de me fazer de pobrezinha.

e detesto quando as pessoas fazem isso comigo (e não só, entre si mesmos). por exemplo, aquela conversa entre o António e a Vera da Casa dos Segredos sobre quem tinha passado mais dificuldades - se o António que só podia comer 2 sandes por dia ou se a Vera que só podia comer sopa (wtf?) - por causa de uma brincadeira com a comida.

epa, detesto quando se viram para mim e dizem qualquer coisa como "tu se calhar nunca passaste por isso, e espero que nunca venhas a passar, mas eu..." bla bla bla. 

Ponto 1 - o "se calhar" está aí muito bem. apesar de parecer, eu não espalho a minha vida toda assim. muito menos o meu passado. há coisas que ninguém sabe. e ninguém tem o direito de dizer "tu nunca passaste por isso".

Ponto 2 - o jogo de quem é mais coitadinho. o outro é sempre mais coitadinho, porque eu não passei por aquilo e ele sim. coitadinho!

Ponto 3 - e para finalizar com um famoso provérbio popular: a minha cruz pesa 50 quilos e a tua pesa 500, mas sou eu que carrego a minha e tu que carregas a tua...

right? portanto, no fundo o que interessa não é se um passou fome mas vivia numa casa com amor, e o outro nasceu num berço de ouro mas nunca teve amor de ninguém. detesto quando fazem esses joguinhos para todos ficarem com pena da pseudo-vítima. a forma como lidamos com as coisas está nas nossas mãos. conheço pessoas que têm tudo e não sabem dar valor, e pessoas que têm pouco e são extremamente optimistas e não andam por aí a fazer comparações idiotas e a fazer o victim-role-playing.

Muaah @

14 de dezembro de 2010

' Há coisas neste mundo que são realmente geniais...


Como é que uma música tão simples, diria até básica, repetitiva, tem um efeito tão estranhamente bom em mim... paz, tristeza, felicidade, melancolia, angústia, lágrimas, sorriso, riso, tudo ao mesmo tempo. como se conseguisse sentir, em simultâneo, que o mundo é lindo e não tem nada de mal, mas que é tudo insignificante e efémero, que as trivialidades do dia-a-dia são tão sem-importância. é uma felicidade tão profunda e pura que chega a tocar no angustioso. apetece-me chorar de tristeza e de felicidade ao mesmo tempo. uma lufada de ar fresco depois de quase me esquecer de respirar. como se só existisse o momento presente, nada mais para além disso, nem passado nem futuro. quando oiço isto de olhos fechados é como se entrasse numa realidade paralela. como se tivesse tomado todos os anti-depressivos do mundo ou tivesse entrado num estado de hipnose. um mundo aparte deste, um mundo que é lindissimo, um estado impossível de atingir. calma no início e que atinge uma espécie de clímax no fim... como um orgasmo psicológico. indescritível. nenhuma destas expressões descreve a sensação que sinto. é só mesmo uma tentativa...

GENIAL. GENIAL. GENIAL.

Sigur Ros para mim está no topo da genialidade musical e apesar de adorar as outras músicas deles, esta bate tudo...arrepia-me, literalmente. sinto os pelinhos todos do meu corpo a levantarem e um arrepio que corre pela espinha abaixo... acho que descobri a cura para a depressão porque até no dia mais cinzento esta música faz milagres.

o vídeo também está... sem palavras.

oiço isto e penso... como é que coisas como Justin Bieber ou Shakira e toda a merda que se ouve hoje em dia (é só ligar a MTV - Merda TV), podem ser apelidadas de "música"...

já agora, só a título de exemplo, 2 outras músicas desta banda que também me deixam "wow" (mas não tanto): Hoppipolla e Staralfur .

para ouvir até ao fim sempre em repeat. é o que tenho feito e nunca me senti tão relaxada na vida.

13 de dezembro de 2010

' Das pessoas que não sabem ouvir "não".

Não é não.



Antigamente (não assim há tanto tempo atrás), eu era extremamente permissiva. não por me deixar pisar ou por deixar que fizessem de mim o que queriam, mas sim porque de facto havia coisas que não me afectavam. as pessoas podiam mexer nas minhas cenas, eu não me importava. podiam mexer no meu pc, na minha mala, no meu estojo, no meu caderno. sempre emprestei as minhas cenas a tal ponto que as pessoas mais próximas de mim já sabiam que nem era preciso perguntar, simplesmente usavam e pronto. e eu não ficava chateada.

habituaram-se a que eu dissesse sempre que "sim". 

isso mudou desde que tive de formatar o meu pc porque deixava que o povo mexesse nele. todo o mundo vinha aqui, ia onde queria, descarregava o que queria, e o meu pc ficou tão fodido que tive que o formatar e perdi TUDO o que tinha. resultado: deixei de deixar que as pessoas viessem ao pc. e sim, claro que todo o mundo disse "não fui eu", "eu só descarreguei coisas de sites seguros" bla bla bla. tudo bem, eu acredito. mas a questão não é essa. a questão é que argumentos não batem factos. e o facto é que, sempre que vinha alguém ao meu pc, aparecia uma janela misteriosa de um qualquer programa que eu não tinha descarregado. eu, que nem filmes nem séries nem nada disso descarrego. por isso, pronto. criei a "regra". ninguém mais mexe no meu pc. PONTO FINAL. fosse quem fosse e fosse para ir onde fosse. nem que fosse só ao facebook, que sei que é inofensivo. ninguém, sem ser eu. nem o bruno. e não há pessoas especiais nem excepções à regra, nem divas que têm mais direito que os outros. se uns não podem, os outros não podem também. não é por uma questão de ir "só" ao facebook ou não. é uma questão de aprenderem a respeitar o meu "não" SEM AMUAR. (o que não está a acontecer com certas pessoas). é uma questão de respeito.

ao "arrasto" disso veio a minha imposição em relação a outras coisas. quer seja mexerem nas minhas coisas sem autorização, seja pedirem-me para fazer algo e eu dizer que "não" e ainda insistirem e insistirem, até eu ter que mandar um berro "NÃO, JÁ DISSE QUE NÃO (e não tenho que dar justificações nem satisfações)" e ficarem amuados comigo.

quem diz portátil, diz pedirem-me para eu levar umas tendas para emprestar não sei a quem e eu dizer que "Não, porque o interesse é teu, se quiseres vai buscá-las porque eu hoje já vim carregada o suficiente" e ficarem amuados porque eu não fiz a vontade. ou dizerem "empresta o teu portátil para fazermos o exercício de grupo na aula" e eu dizer que "Não porque não quero um grupo de 7 pessoas a mexerem no meu pc e ele aos trambolhões pela mesa", ou eu dizer "NÃO ponhas os ténis em cima da cama" (porque se há coisa que me irrita extremamente é ter a cama suja) e amuarem porque não há problema se fizerem isso em casa deles e porque eu é que tenho a mania das limpezas. não me interessa. mi casa es tu casa, mas tem os seus limites. e NÃO É NÃO. mas pior do que não aceitarem um "Não" ou ficarem amuadas, é questionarem o porquê de eu dizer que não. quando eu justifico o porquê de dizer que não, têm que me contra-justificar. mas porquê, porra? se eu digo que não é não. não tentem arranjar desculpas para eu ceder. desculpas do género "mas eu saco sempre deste site, não faz mal se sacares também". eu não vou sacar desse site só porque não sei quem saca desse site. ponto final. quanto mais fizerem isso, pior é. se eu for a casa de alguém e me pedirem para NÃO fazer certas e determinadas coisas, eu não faço e ponto final. posso não compreender mas não vou perguntar porquê, nem vou dizer que "isso é estúpido" quando dizem o porquê, ou ter aquela atitudezinha condescendente de "está bem, tu é que sabes". because you know what? sim, eu é que sei.

basicamente, o que eu criei foi um círculo de pessoas próximas mal habituadas. (criei um monstro,lol). como aqueles pais que sempre dizem "sim" aos filhos, até um dia que têm que dizer que "não" e eles ficam amuados.

parte da culpa foi minha, sim, sempre deixei que mexessem em tudo muitas vezes sem terem que pedir. agora, se ouvem um "Não" de mim ficam logo amuados.

pois que fiquem. a Cláudia passiva morreu. vou começar a impor-me naquilo que for necessário. vou corrigir o meu erro de ser sempre tão boazinha. os bonzinhos lixam-se sempre. se for preciso mandar berros a dizer que "Não", mando!!

e tenho dito. (e se esta carapuça servir a alguém que saiba do que eu estou a falar, well...)

Muaah @

12 de dezembro de 2010

' Comunicação & Desenvolvimento Pessoal II



O meu “twenty statement test – quem sou eu?” 

1. eu sou bem disposta e amigável
2. eu sou calma
3. eu sou pacífica
4. eu sou organizada
5. eu sou sociável
6. eu sou sentimental e chorona
7. eu sou egocêntrica
8. eu sou um pouco convencida
9. eu sou preguiçosa
10. eu sou pouco atenciosa
11. eu sou tolerante
12. eu sou despreconceituosa e despretensiosa
13. eu sou egoísta
14. eu sou pouco convencional na forma de pensar
15. eu sou inteligente, mas pouco culta
16. eu sou persistente/obstinada/teimosa/
17. eu sou gira
18. eu sou pouco cómica, mas com sentido de humor
19. eu sou madura (de maturidade)
20. eu sou extremamente sincera e demasiado ingénua.

Muaah @

11 de dezembro de 2010

' Comunicação & Desenvolvimento Pessoal



Se houve coisa que aprendi nesta competência transversal, foi que...

• sou uma pessoa comunicativa e tenho bons hábitos de comunicação

• o silêncio muitas vezes é mais difícil de manter do que uma conversa de circunstância e há, de facto, pessoas com as quais o silêncio sabe bem e não fica estranho

• consigo detectar certos gestos corporais que denunciam algo que uma pessoa esteja a sentir e não quer dizer por palavras, ou a mentir... ou até mesmo se me está a ouvir com atenção, ou se não está a ouvir nada e quer ir embora (linguagem corporal)... que uma pessoa quando está realmente com atenção tem tendência a inclinar a cabeça para o lado, e quando quer ir embora e não está interessada em conversar connosco, tem tendência a virar o corpo na direcção da saída mais próxima... e que estar de pernas cruzadas ou braços cruzados ou mãos nos bolsos é uma forma de criar uma barreira e uma atitude defensiva... que quando pestanejamos os olhos lentamente estamos a transmitir confiança e segurança a alguém...que mexer no nariz, nos óculos, no queixo, apoiar a cabeça na mão, é sinal de atenção... que olhar por cima dos óculos é desconfiança...que sentar-se na ponta da cadeira, pôr os braços estendidos sobre a mesa ou pôr as mãos nas ancas é sinal de confiança e desembaraço... que mexer muito em si mesmo/no corpo (por exemplo, estar numa cadeira e esfregar constantemente a perna ou beliscar a mão) ou esfregar as mãos umas nas outras é segurança... que gestos com punhos fechados são agressão e/ou frustração direccionada a alguém... que tendemos a olhar para cima quando recordamos algo e que olhamos para o lado direito e para baixo quando falamos connosco mesmos... e que a linguagem corporal diz tão mais do que o maior discurso de sempre...=P

• que dar feedback é extremamente importante, e que o feedback negativo não é criticar e que o feedback positivo não é elogiar...

• que consigo receber feedback negativo sem ficar muito afectada (a maior parte das pessoas tem tendência a ter atitudes defensivas nesses casos), e que prefiro dar feedback positivo do que negativo...

• que os meus estilos comunicativos são, por esta ordem: assertivo, manipulador, agressivo e passivo (foi o que deu no meu teste, apesar de eu não concordar com a ordem)...

• aprendi a topar uma pessoa manipuladora, assertiva, passiva ou agressiva a léguas de distância e aprendi a identificar o estilo de cada pessoa...

• aprendi que aquela atitude que me irrita que algumas pessoas têm que é SÓ FALAREM EM SI MESMAS e ignorarem completamente o que outra pessoa lhes diz, ou se tenta falar de outro assunto, elas simplesmente continuam a falar de si mesmas... chama-se narcisismo conversacional! lol...

• que há um mito, que se chama mito da obrigação...que consiste em acharmos que temos que dizer sempre que "sim" às pessoas que são nossas amigas porque são nossas amigas... e isso é um erro...

• que há outro mito, o mito do bom amigo, que achamos que um amigo, se é bom amigo, tem de adivinhar as nossas necessidades sem termos de lhe dizer... isso é um mito porque, obviamente, ninguém é adivinho e ninguém vai adivinhar se estamos na merda, mesmo que seja muito nosso amigo, temos de comunicar as nossas necessidades... mas por causa deste mito, muita gente fica chateada porque acha que "ele devia saber como eu estava"... o que leva ao próximo mito...

• o mito do sentimento, um mito que consiste em acharmos que somos responsáveis pelos sentimentos dos outros... coisas como "ah não lhe vou dizer isto porque vou magoá-lo"...isso está errado e só devemos ser responsáveis pelos nossos próprios sentimentos, no mas, no menos...

• aprendi que, ou melhor, confirmei, a opinião que já tinha... que conseguimos controlar os sentimentos... a maior parte das pessoas diz "ah e tal não mando no coração", sempre achei isso a maior lamechice pegada e sobretudo uma mentira gigante... é um mito, outro mito, podemos sim, controlar as reacções emocionais, através de algo que se chama de diálogo interno... racionalizar e dialogar internamente antes de se deixar levar pelo sentimento é possível sim senhora... e que eu sempre fiz isso, mas só agora aprendi os termos científicos…

• aprendi que tenho MESMO uma auto-estima e um auto-conceito muito bons, eu já sabia que os tinha, mas confirmei isso com os testes de auto-diagnósticos que fiz...

• confirmei comigo mesma que sou extremamente egocêntrica quando, num exercício em que tínhamos de escrever 20 frases começadas por "eu sou", fui a primeira a acabar e a stora disse que podíamos por coisas como "eu sou aluna", ou seja, papéis sociais, mas eu só pus características da personalidade (*)... OMG :O
• aprendi que, na Janela de Johari, eu estou exactamente no quadril do "eu aberto", e eu concordo, porque me dou a conhecer até demasiado bem…

adorei tudo isso, as apenas 5 aulas que tivemos, adorei os auto-diagnósticos que fazíamos, fiquei a conhecer tão mais de mim (e até apliquei os diagnósticos ao Bruno, meu ratinho de laboratório LOL), adorei os exercícios que fazíamos em grupo, os role-playing, tudo... foi simplesmente A MELHOR cadeira que tive este semestre. Sobretudo porque não aprendi, como na maioria das outras cadeiras, como se guia um estudo ou como se escreve um artigo ou outras coisas que ficam só nos cadernos e nos artigos e que nunca mais me vou lembrar, pelo contrário nesta cadeira aprendi coisas que ainda hoje aplico à vida real. Por exemplo, reparei um dia desses que os meus cães inclinam a cabeça quando alguém fala com eles, sinal de atenção. ISN’T THAT AWESOME?!!!!

10 de dezembro de 2010

' Devo ter acordado com cara de Oprah Winfrey.



Porque nem fazia 3 horas desde que estava acordada na 3ª feira, e pediram-me: dinheiro para a senha do autocarro, dinheiro para “uma menina que tem leucemia”, dinheiro para “comer uma sopinha”, cigarros (3 pessoas), e informações… fui dando as moedas pretas que tinha na carteira “ao povo” e tive que levantar dinheiro para tomar um café -.-‘ Nunca gosto de dar dinheiro a essas pessoas, não por maldade, mas porque não sei, realmente, se há alguma menina com leucemia ou se o homem já não comia há não sei quantos dias e queria ir comer uma sopa. não sei, e quando não sei, se é para ajudar prefiro doar para instituições com alguma credibilidade (se bem que nunca sabemos exactamente para onde vai o dinheiro, mas enfim). mas eles estavam a pressionar-me tanto, e utilizavam argumentos mesmo a apelar ao sentimento. opa. assim não dá. e depois olhavam para mim com aquele ar de "ai se não fosses tu o que seria da minha vida", como se tivessem visto a Oprah Winfrey na rua e que o melhor acontecimento do dia tinha sido cruzarem-se comigo na paragem do autocarro, mas só comigo, porque houve casos em que estava mais gente presente mas só me pediram a mim -.-' REALLY!?

Umas horas depois de ter levantado dinheiro (ainda por cima a máquina não tinha notas de 10, tive de levantar 20 euros para tomar um café, que era a única coisa que queria!!!!), encontrei uma nota de 5 euros na casa-de-banho da faculdade.

As boas acções sempre compensam.

Mas, a sério, nesse dia, foi “de manhã à noite", porque depois disso tudo continuei a ser abordada na rua para dar esmolas e cigarros. a desculpa para os cigarros é sempre "ah a menina sabe como é o vício"... fico sempre para dizer "Não, não sei", porque não sou viciada ao ponto de quando não tenho ir pedir na rua (se não tenho nem posso comprar, não fumo, pronto!!! agora andar a pedir cigarros a pessoas que não se conhece de lado nenhum é muito mau), mas já ia entrar por outros caminhos e não me apetecia... porra! porque é que eu sou tão boazinha? já devia saber que os bonzinhos lixam-se sempre.

Muaah @
ele aparece de manhã, faz-me uma surpresa, prepara-me o pequeno-almoço e ainda se oferece para esperar por mim enquanto eu vou às aulas e entregar um trabalho. tenho ou não tenho o melhor namorado do mundo? 

adenda ao post anterior: já tenho o álbum da Aurea :D

9 de dezembro de 2010

' Eu sei que isto soa mal

mas eu DETESTO THE BEATLES.

é normal? é que todo o mundo gosta... e ficam todos espantados quando digo que não gosto. sei que foram uma grande banda e bla bla bla wiskies saquetas, mas não me entra... há ali qualquer coisa que me irrita nas músicas deles e que é denominador comum em todas.

 detesto. até a "imagine" me irrita. e é a melhorzinha - ou menos má - deles...

já que falamos em música... estou tão apaixonada por esta música que não consigo deixar de ouvir


simples, quase infantil, mas ao mesmo tempo, com uma letra tão poética e genial (*) e a voz dela, as nuances que ela faz, tão bem feito que podia ouvir só ela a cantar, sem nenhum instrumental... combinação PERFEITA.
Obrigada Vera por me teres mostrado esta preciosidade.

[e para os "fãs" da Aurea, já conseguem encontrar músicas dela na net sem ser a 'busy'? é que eu não!!!! e quero-as.]


Muaah @ 

(*) letra
So little to say but so much time,
despite my empty mouth the words are in my mind.
Please wear the face, the one where you smile,
because you lighten up my heart when I start to cry.
Forgive me first love, but I’m tired.
I need to get away to feel again.
Try to understand why, don’t get so close to change my mind.
Please wipe that look out of your eyes, it’s bribing me to doubt myself;
simply, it’s tiring.
This love has dried up and stayed behind,
and if I stay I’ll be alive,
then choke on words I’d always hide.
Excuse me first love, but we’re through.
I need to taste the kiss from someone new.
Forgive me first love, but I’m too tired.
I’m bored to say the least and I, I lack desire.
Forgive me first love, forgive me first love, forgive me first love, forgive me first love, forgive me, forgive me first love, forgive me first love
 
(que LINDO)
A minha avó tem estado no hospital. nada de grave (só porque quando conto isto a alguém, olham para mim logo com "cara de pena", e eu detesto isso), para a idade que tem está muito bem.

tenho ido visitá-la, e hoje assisti a uma das cenas mais humanamente decadentes que já vi na vida.

uma das senhoras que estava no mesmo quarto, estava sempre a falar ao telemóvel com, pelo que percebi, a filha. a dizer coisas como "não faças isso", "eu só quero o teu bem", "é tudo para ti, não te preocupes"... esteve o tempo todo nisso, no fim acabei por perceber que a senhora tinha um cancro espalhado por todo o corpo e que dificilmente ia ter possibilidades de sobrevivência, e a filha dela (ÚNICA, filha única, note-se) estava a atormentá-la por causa... do testamento. começou a chorar desalmadamente e até a enfermeira teve de ir lá acalmá-la.

sem palavras, né?

saí de lá completamente deprimida, não só por perceber ao que algumas pessoas chegam, mas por outras duas questões:

1 - tenho questionado bastante a questão da mortalidade. nunca tive de lidar com ela de perto, nunca tive familiares próximos que me morreram (só o meu avô, mas eu era tão pequena que mal me lembro)... não que a minha avó esteja assim tão mal, porque do que eu vi no hospital inteiro era a que estava melhor e continua cheia de energia e quê, ainda assim, questionei-me... como é que eu ia lidar com uma situação de morte? entro em negação só de pensar, "isso não vai acontecer", ou "não vai acontecer tão cedo", invento desculpas para mim mesma para não sofrer por antecipação e simultaneamente, enquanto as tento arranjar, já sofro por antecipação. como é que eu ia lidar com uma coisa dessas? o que é que eu ia sentir? será que eu ia chorar? será que não e por isso me ia sentir uma pessoa horrível? será que ia entrar em choque? em negação? será que ia entrar em depressão? será que ia ficar com remorsos por não ter sido a melhor neta do mundo e ter sido apenas o melhor que sempre consegui? como será que eu ia reagir? ia ser uma horrível primeira experiência. e o pior não é pensar no "ia" ou no "se", é o pensar no "vai", nem que seja daqui a 10 anos, mas "vai", porque ninguém é imortal e a minha avó e os meus pais vão acabar por morrer, provavelmente antes de mim.

A segunda questão é a questão de como o corpo humano se degenera. como quando somos jovens/adultos achamos que nada nos vai atingir, nunca nada nos vai acontecer, somos os mais fortes à face da terra, podemos correr riscos, ter comportamentos de risco, podemos fumar (tabaco e não só), beber, comer nutela directamente do frasco e comidas que só fazem mal e continuamos cheios de energia e cheios de saúde, e que nunca (nunca!) vamos envelhecer e que nunca ninguém vai precisar de cuidar de nós e depois... chegamos ao estado em que eu vi muitas pessoas hoje... sim, já tinha pensado nisso, no processo do envelhecimento, e tudo isso (sou uma pessoa que pensa em tudo na vida), mas ver de tão perto fez-me confusão. a maior parte das senhoras que estavam no mesmo quarto que a minha avó, estavam outra vez naquilo a que eu chamo de estado-bebé. a ter que dar papas, mudar fraldas, só a dormir o dia todo, já sem conseguir falar, só monossílabos... enfim, igual aos bebés. depois de ver isso pensei em duas coisas: primeiro, medo. medo de chegar àquele ponto. medo de já não conseguir fazer nada, voltar a ser uma bebé, ser um fardo para alguém; nunca quero chegar a isso, uma vez na vida (quando era mesmo bebé) chegou. segundo, eu nunca conseguiria ser qualquer coisa como médica ou enfermeira, se tenho ido lá por uma hora ou uma hora e meia alguns dias e saio de lá sempre deprimidissima e introspectiva e a questionar tudo na vida (mas hoje foi o pior dia). e sim, eu sei, agora vem a pergunta cliché, "ah e tal mas estás a estudar psicologia e quando fores psicóloga vais ter que lidar com pessoas com problemas como depressões e como vais conseguir ser imparcial?". isso é outra questão. não sei se quero ser psicóloga. mas isso fica para falar noutro dia.

por cima disso tudo, pensei para comigo mesma... porra, eu vivo num mundo cor-de-rosa!! sei que há tanto mal no mundo e crianças a morrer de fome e guerras e etc etc, mas eu vivo no meu mundinho cor-de-rosa onde nunca de mal me aconteceu, onde nunca tive de ver coisas péssimas (como as que passam na tv) de perto, onde nunca me aconteceu nada de mal à saúde, onde nunca estive num hospital internada,  nunca tive deprimida, nunca enfrentei a morte de perto e já tenho 20 anos (quer dizer, a maior parte das pessoas com a minha idade já enfrentou uma morte próxima, acho...). vivo no meu mundinho cor-de-rosa e se, por um lado, é bom, por outro, é péssimo. ao mesmo tempo que penso que tudo na vida é finito e completamente efémero e que um dia eu sim vou estar no lugar da minha avó (que está fartíssima de estar lá e só quer ir para casa), ou que um dia, de um minuto para o outro, me pode acontecer algo realmente terrível, só me faz querer tirar o máximo proveito da vida e do meu mundo cor-de-rosa. depois fiquei a sentir-me fútil e superficial, género "porra, podia dedicar a minha vida a ajudar os outros", mas porque é que eu nasci tão egoísta, prefiro dedicar a minha vida a aproveitá-la porque ela, tal como eu a conheço, pode acabar. sim, sou egoísta!! muito...

provavelmente muitas pessoas vão interpretar isto como um texto insensível e que eu sou uma pessoa horrível por ter medo da velhice ou assim... e que sou uma pessoa horrível porque nunca iria para uma profissão tipo enfermeira ou auxiliar de enfermeira porque colocava o meu bem-estar (não estar constantemente deprimida) sob fazer algo pelos outros... (opa, mas quem me lê há algum tempo sabe que não sou uma pessoa solidária nem nasci para ajudar os outros, epa sou assim pronto)... mas  não é nada disso. respeito muito os idosos e quem me dera a mim chegar à idade da minha avó (provavelmente não, tenho um estilo de vida muito mau,lool). Eu simplesmente tenho esta tendência para racionalizar as coisas que me deprimem; acho que é uma forma de ficar menos triste ou de não ficar triste de todo, racionalizo antes de me deixar levar pelo sentimento. hoje não foi um desses dias, só me apetecia chorar, quando apanhei o autocarro, quando saí de lá e fui lá de manhã e agora ainda estou a pensar em todas essas coisas. e mais 1000.

enfim...

só para aliviar um pouco o ambiente, que eu não gosto de coisas tristes: é mesmo verdade, a comida do hospital é MUITO MÁ. é pior que os meus cozinhados, que já só por si são péssimos mas sempre têm algum tempero =P

Muaah @

aparte: o texto está um pouco mal escrito porque eu simplesmente cheguei aqui e, sem pensar num título, ou em parágrafos, ou numa construção de frases minimamente aceitável, simplesmente escrevi o que me ia na cabeça. e assim no fim ficou autêntico mesmo com os erros todos, por isso não mudei.

7 de dezembro de 2010

' AUREA!!

Decidi que não me apetecia ficar em pé numa fila à espera para ter um autógrafo. Apesar de achar que a Carolina Deslandes é a melhor dos Ídolos de todas as temporadas juntas, prefiro a Aurea. No geral prefiro música a uma assinatura que vai ficar para dentro de um livro qualquer e da qual nunca mais me vou lembrar, lol.

E não me arrependi. Tenho tanto orgulho por esta menina ser portuguesa... tão linda e tão talentosa!! adoooooro a voz dela!!!

Acabei por não saber bem o que raio se passava afinal no dia 7 de Dezembro na minha faculdade, mas também não vou deixar de dormir por causa disso.

Hoje foi um dia de decisões importantes. Agora vou comemorá-las com os meus 2 melhores e verdadeiros amigos. há muito que merecíamos uma noite só para nós. "sabes o que vai acontecer no dia 7 de Dezembro? aproveita, que dia 8 é feriado". o meu dia 7 de Dezembro não podia ser melhor mas o dia 8 vai ser merdoso porque tenho que fazer os 3 ou 4 (nem tenho a certeza) trabalhos que tenho que entregar para a semana... hmmm. que bom (not!).


:)

Muaah @

6 de dezembro de 2010

' O que vai acontecer no dia 7 de Dezembro?

É o que anda escrito por toda a minha faculdade. Um papel a dizer, simplesmente, sob um fundo preto/azul em letras brancas: "7 DE DEZEMBRO. Sabes o que vai acontecer? Aproveita porque dia 8 é feriado!". ainda ninguém sabe o que é e é completamente mórbido. me-do.

Bom, eu não sei o que eles vão fazer. E até há 1 hora atrás sabia o que eu ia fazer, mas agora já não sei. estou indecisa, ajudem-me:

CONCERTO DA AUREA NO CHIADO ÀS 18H30 ou SESSÃO DE AUTÓGRAFOS DA CAROLINA DESLANDES NO COLOMBO ÀS 19H

???????

Sugestões aceitam-se!!!

Muaah @

5 de dezembro de 2010

' Prefiro o Verão, claro. [II]

Mas também gosto disto.

Lareira acesa, 2 edredons, pijama, meias quentes, luvas, uma panela de chá, e ele.

prefiro o Verão, mas o Inverno também tem coisas boas. especialmente se forem passadas a dois.

4 de dezembro de 2010

' Do Anonimato na blogosfera e da falsa ideia de liberdade de expressão.



Eu até entendo os anónimos. A sério que sim.

Vejamos. Na blogoesfera, tal como no resto da sociedade, há uma elite. Há um conjunto de blogs que pertencem à elite e ai deles que sejam criticados por algum comum mortal. A única forma de criticar esses blogs será de forma anónima. Porque alguém na blogosfera que tenha uma má opinião sobre aquilo a que eu vou chamar de “elite blogosférica” e que a expresse dando, pelo menos, um nome, é completamente condenado

Vejamos o caso da Isilda. A Isilda não tinha foto, mas tinha nome. Vamos considerar que não era anónima. Ela fez uma lista dos 7 piores blogs (na opinião dela), que, curiosamente, eram todos da “elite blogosférica”. Ela expôs uma opinião, simples. O que aconteceu? Caíram-lhe todos em cima. Arranjaram uma foto (horrorosa, provavelmente encontrada na net) para ela. Fizeram histórias à volta dela.

Escreveram textos cheios de sarcasmo barato a criticá-la… a criticá-la porquê? Por ter uma opinião? E então, ela acha a Pipoca Mais Doce uma gaja vazia e sem conteúdo? Por favor, quantos de nós não achamos o mesmo? E podemos dizê-lo, sem sermos anónimos? Claro que não. Porque a Pipoca é uma deusa na blogosfera. Ai de quem diga mal dela. Tudo bem que os referidos blogs tinham direito a defender-se. Se fosse eu, também me defendia. Mas uma coisa é defender, outra é atacar e criticar. Esses blogs caíram no grande erro e atacar e criticar que desceu ao mesmo nível que o da Isilda, inicialmente. Perderam a razão toda.

Se ela fosse anónima (a Isilda), isso não teria acontecido. Se ela fosse anónima, os autores dos blogs-elite teriam apenas feito todos um post no seu blog a criticar os anónimos em geral. Mas era a Isilda, uma autora com um nome (independentemente de ser verdadeiro ou não), era um alvo a abater, estava a expressar uma opinião negativa acerca da blogosfera cor-de-rosa. Diria até que funciona como uma espécie de censura. Talvez seja radical dizer isto e utilizar essa expressão, mas no fundo, lá bem no fundo, há claramente uma censura implícita. implícito porque não está escrito em lado nenhum que eu vou ser fisicamente punida por achar e dizer que o Pipoco Mais Salgado tem a mania que tem piada mas no fundo não tem nenhuma, mas porque se ele descobrir que eu escrevi isto é capaz de se iniciar um movimento blogoesférico da elite do género "ah, quem é ela, aquela miudinha a criticar os grandes blogs como pipocos e pipocas e kitty's fanes e afins" e chovem comentários a dizer que eu não tenho mais nada que fazer da vida e que só tenho inveja (tão cliché!!!!). nem tenho nada contra eles por aí além, só esse aspecto.

No fundo, ser anónimo é, muitas vezes, a única forma que as pessoas encontram de poder criticar e darem a sua opinião sem serem julgados e sem o seu nome (verdadeiro ou não) ser posto em causa. 

A blogosfera não é assim tão inocente, não é um espaço cibernético onde podemos expor as nossas opiniões gozando da tão aclamada liberdade de expressão. isso é bullshit. é uma falácia.

Muaah @

e por falar em aclamada liberdade de expressão, acreditam que algumas pessoas querem "acertar contas" comigo por eu ter escrito aquilo? a sério? REALLY?! depois de me terem feito a acusação que fizeram (e eu defendi-me, nem sequer foi caso de comer e calar e ir falar para o blog, porque antes de ir falar para o blog EU DEFENDI-ME, com classe e educação, que é o mais importante), querem que eu fique calada? querem acertar contas comigo? não tenho que acertar contas com ninguém por escrever o que escrevo. ela não é minha mãe e a outra não é minha irmã, a meu entender e até agora só me souberam foder a vida e tentar destruir a minha relação com o Bruno, não estou bem a ver onde é que eu tenho que dar satisfações a alguém. dou-as aos meus pais e é porque são meus pais.

3 de dezembro de 2010

' Ando a ficar muito consumista.



Não o costumo ser. A sério que não. Não sou daquele tipo de pessoas que esteja sempre a comprar coisas para mim, tipo roupa, calçado, acessórios... mas ultimamente, não sei o que me deu, todas as semanas meto na cabeça que tenho que comprar alguma coisa. Uns ténis, umas botas, uma mala, um trench coat, calças de ganga, qualquer coisa...  mas isso são as ideias que me surgem espontâneamente, do nada surge um pensamento na minha cabeça que diz "tenho que ter", "tenho que comprar"... e quando vou efectivamente comprar? e quando entro num centro comercial? é o descalabro total. tudo o que vejo, é tudo o que quero comprar.

agora ando com esta mania:

Não descansei enquanto não encontrei umas iguais, ou seja, imitação. Sim, porque as originais UGG custam nunca menos de 150 euros. :O

ser fashion é caro. mas encontrei.


são tão confortáveis que parece que estou a andar nas nuvens. andei bué o dia todo e os meus pés nem se queixaram :D

mas agora a sério, sinto-me mal. sinto-me mal porque a maioria das coisas que compro, na semana seguinte já não dou valor. aquele casaco que comprei há 2 semanas e achei o máximo e andava toda orgulhosa de andar com ele, hoje olho para ele e é só mais um casaco.

estou a tornar-me em tudo aquilo que não quero ser. consumista e fútil. e sem saber dar valor às coisas. talvez por saber que o erasmus em Paris está por um fio e provavelmente nem vai acontecer, já cheguei ao ponto de começar a gastar dinheiro da conta-poupança que tinha para isso. god, stop me.

Muaah @

2 de dezembro de 2010

' Uma das melhores sensações do mundo.

meias. limpas. macias. aconchegantes. de algodão. depois de um banho quente. gosto de sentir os meus pés limpinhos e protegidos. tomar um banho quente e calçar umas meias fofinhas é meio-caminho andado para eu adormecer para uma noite bem descansada. sou um ser de rituais. gosto de os manter. esse é um deles.

1 de dezembro de 2010

' Das pessoas que não sabem estar sozinhas.



Há pessoas que não sabem estar sozinhas. Têm alguma espécie de necessidade de estar sempre, sempre rodeadas por pessoas, ou com alguém, parece que têm um medo, terror, pânico, de estarem um pouco sozinhas.

Isso é um problema.

No fundo, são pessoas vazias por dentro. Não têm conteúdo para serem auto-emocionalmente-suficientes. Dependem dos outros como se fosse uma droga, se algum dia ninguém pode estar com elas, para elas, sentem-se mal e sentem-se sozinhas. Aquele sentimento horrível que é a solidão. Não conseguem lidar com elas próprias nem conseguem ouvir-se a si próprias.

Desde cedo aprendi a estar sozinha e familiarizei-me a isso. Não tenho irmãos, nunca tive primos próximos durante muito tempo, nunca vivi tempo suficiente no mesmo sítio para poder criar laços afectivos fortes desde criança (sempre estive a mudar de casa), não tinha os amigos de rua, com quem pudesse ir tomar café à noite (excepto num sítio ou outro onde morei), a única companhia que tinha quando era mais pequena era a minha mãe (que durante anos trabalhou de noite). Por isso, aprendi a estar sozinha. Até tinha amigos imaginários. Falava sozinha com as minhas bonecas. (rio-me tanto quando conto isso às pessoas, lol).

Inicialmente, isso era um problema. Não aprendi a socializar desde cedo, era gozada na escola, era anti-social, não tinha amigos, tinha auto-estima baixa e com 10 anos de idade já sentia aquilo a que se chamava de solidão. Conheci-a desde bem pequena.

Hoje, posso agradecer o facto de ter aprendido a estar sozinha. Hoje, adoro estar com pessoas, adoro conhecer pessoas novas, adoro ficar a conversar durante horas a fio, acho que são uma fonte de conhecimento e divertimento (algumas, claro), sou calorosa, aprecio estar com outras pessoas e amo uma boa conversa, mas também sei apreciar a minha própria companhia. Adoro falar comigo mesma, ouvir-me a mim mesma, conversar, no fundo, comigo mesma. Com isso não tenho tendência a criar relações afectivas dependentes e conheço-me bem, sei bem o que quero e o que não quero. Sei o que esperar de mim e até dos outros.

O que é um problema para muita gente, para mim é super natural. 

Já disse que adoro o meu curso (psicologia)? Tenho aprendido coisas brutais. Se me conhecia bem antes, agora ainda conheço melhor. e sinto uma agradável sensação de segurança devido a isso.

Muaah @