4 de abril de 2010

começámos no sofá e fomos para a mesa de jantar. o meu pai ligou-me 10 vezes para o telemóvel, eu atendi ofegante e a chamada caiu. ele continuou a ligar. uma vez na mesa de jantar, dois homenzinhos da publicidade bateram à porta. com o susto, eu fugi para as escadas, ele fugiu para a cozinha. não abrimos a porta, ele foi ter comigo às escadas, continuámos nas escadas. acabámos na cama. 4 minutos depois a minha mãe chegou a casa, a roupa estava toda espalhada na sala e a mesa de jantar, que costuma estar no meio, estava encostada à parede. às vezes estou em casa horas e horas seguidas e ninguém chega, ninguém bate à porta, ninguém liga. teve de ser naquela hora e meia.

hoje é Domingo de "manhã", acordei, tomei o "pequeno-almoço" e fumei um cigarro a ver o "SoulPower" na VHI. estou com a t-shirt dele vestida, cheira tão bem. ele está a dormir e, apesar de ser um feriado religioso, está a apetecer-me ir acordá-lo de uma maneira muito interessante. ou isso ou deitar-me agarrada a ele e continuar a dormir a tarde toda, como me sabe tão bem, pela vida. ontem, ele disse-me "Amo-te" pela primeira vez e apanhou-me tão desprevenida, não foi nada como aquelas cenas dos filmes, eu estava com um ferrero rocher na boca e disse "o quê?!". adoro-o, amo-o. e adoro (estes) Domingos.