30 de junho de 2010

' Eu tenho dois segredos.

  1. sempre tive um desejo escondido meio mórbido de atirar um bolo bem cheio de creme à cara de alguém. tipo nos filmes. o ideal seria haver uma luta de comida depois, mas para começar ficava super satisfeita só com o bolo. depois de o mandar, claro que ficava lá com a minha mão a esfregá-lo bem.
  2. estou super feliz por Portugal ter, finalmente, saído do mundial. já não posso mais ouvir falar de futebol, detesto, detesto, detesto. só hoje recebi 3 convites para grupos no facebook sobre um tal de queiroz e outro tal de eduardo (não sei quem são nem quero saber), com as palavras "mundial" pelo meio. se houvesse a opção "bloquear esta aplicação", seria logo. mas por enquanto só posso fazer "ignorar". o primeiro passo está dado: saímos. o próximo será parar de receber convites no facebook e até mensagens no telemóvel da vodafone para eu subscrever não sei o quê e saber os resultados dos jogos.

Muaah @

29 de junho de 2010

' "Desculpa, mas tenho namorado."

Eis a questão: como dizer a um gajo que está escandalosamente a fazer-se a nós (=tentar engatar):

"desculpa, mas tenho namorado"

sem que ele pense e/ou diga "e então?", "és mesmo convencida", "achavas mesmo que te estava a engatar?"

?

o engraçado é que eles dizem isso mas depois eu eu dizer a tão, de certa forma, embaraçosa, frase "desculpa, mas tenho namorado", eles nunca mais voltam a dizer nada. [tenho cá para mim que, se eles quisessem mesmo fazer conversa, serem meus amigos, irem tomar café, ir dar uma volta, a pé ou até de carro (!!), não desapareciam do mapa. mas isso é só cá para mim].

mais engraçado ainda é que quando se resolve ver se vossas excelências ainda são vivas e mandar uma mensagem a perguntar algo como "tudo bem? nunca mais disseste nada. morreste?", eles dizem sempre "epa, tenho andado um pouco ocupado, sabes".

enfim. às vezes é preciso mesmo chegar à frente e dizer "desculpa, tenho namorado", como quem diz "sou bué convencida, sei que te estás a fazer a mim, mas estou a dar-te uma grande tampa". mas pior do que acharmos que somos o centro do mundo e que qualquer sujeito do sexo masculino que inicie mais de 3 conversas no msn a perguntar se queremos ir tomar café está a tentar saltar-nos para a boca ou para a cueca e ficarmos com a imagem "ela é mesmo convencida", pior do que isso, é mesmo a frustração que se deve sentir quando se ouve "desculpa, mas tenho namorado".

azar! temos pena!

Muaah @

este posting está escrito há tanto tempo, porque uma noite no trumps um gajo out of nowhere começou a meter conversa comigo e fez questão de frisar que era heterossexual apesar de estar numa discoteca LGBT (mesmo sem eu perguntar qual era a orientação sexual dele), e a perguntar-me onde eu morava e se eu queria que ele me levasse a casa.... eu a fugir e ele sempre atrás... já foi há uns quantos meses. tenho de começar a escoar os "rascunhos" urgentemente, lool.

28 de junho de 2010

' And All That Jazz #29

6ª feira, dia 25, eu estou em casa. Acordo às 11h, como, volto a dormir. Acordo às 17h40. Sem qualquer perspectiva para o fim-de-semana, ligo à Vera para saber se ela quer ir à praia no Sábado. Ela diz para eu ir ter a casa dela, para irmos sair. Eu vou. Vamos sair. Eu, ela, o Alex (agora são room-mates, aqueles dois), e mais dois amigos alemães do Alex. Inglês, português e alemão à mistura. É nas alturas em que me vejo obrigada a falar em inglês que percebo que a minha pronúncia é horrível. “your friends must be thinking, what a terrible accent this girl has”. A noite está a ser fraquinha, por isso vamos para casa, mas gosto do facto de ter ficado a falar com a Vera até às 5h da manhã. Temos um entendimento que vai para além das palavras. Eu olho para ela, ela olha para mim, e começamos a rir porque sabemos o que a outra está a pensar. E tem sempre piada. É sempre algo muito estúpido que mais ninguém percebe.

No dia seguinte, Sábado dia 26, acordamos às 10h… para limpar a casa. É aspirar, limpar, lavar, esfregar, estender. somos 5, daí só termos demorado 2 horas a deixar a casa num brinco. Eu bem digo: tenho de os juntar para virem limpar a minha casa. Funciona. À tarde resolvemos ir à Quinta da Regaleira, porque o menino Alex quer mostrar os sítios mais bonitos de Portugal aos amigos alemães. Eu reclamo, critico, barafusto, porque tenho de pagar a entrada e estou curta de dinheiro. (depois de um fim-de-semana a falar inglês só me ocorre a expressão “short on Money”. É o que dá). E gosto pouco de árvores e insectos. Mas acabo por gostar imenso. Claro que ajuda o facto de irmos de carro. Apanhar transportes para Sintra, meus amigos, vão vocês que eu fico em casa, é bom que tenhas carro. Aparte de subirmos 2000 degraus e degrauzinhos e andarmos pela quinta umas 3 horas e nem vermos tudo, gosto muito. Adoro coisas histórias, adoro arquitectura histórica, se bem que fiquei desiludida com o interior do palácio, é fraquinho comparado com o Palácio da Pena, o forte da Quinta da Regaleira são os jardins, os túneis, os lagos, os poços, aquelas construções em pedra que parecem naturais mas são genialmente construídas.















Ao fim da tarde resolvemos ir ao centro da cidade. Eu, cansada como estou, aponto para o primeiro café que vejo, mas eles insistem em ir ao centro da cidade só naquela de se armarem em turistas. Mais não sei quanto tempo a andar. Chegamos lá, tudo demasiado caro, voltamos tudo para trás, paramos no café que eu tinha dito inicialmente, tinha preços normais. “para quê esta perda de tempo, eu disse logo para virmos a este”. As minhas pernas estão a chorar por esta altura, não hesito, entro, sento-me, peço o maior menu de hambúrguer que eles lá têm, don’t care about the Money, i’m too hungry. Ainda fico com fome. Tivemos um jantar trilingue e aprendi a dizer “ovo” em alemão, mas não sei como se escreve, e dispenso. Detesto alemão. Finalmente, vamos embora. Tenho de passar por casa para ir buscar um saco-cama, porque a noite de Sábado está a ser planeada “em cima do joelho”. No meio do stress de tentar tirar a Vera de casa, de arranjar comidas e bebidas à última da hora, lá vamos nós.

Domingo, dia 27. Já passa da meia-noite, acho eu. Passamos pelo Bairro Alto, compramos cerveja e 7up, groselha trouxemos de casa, vamos para o miradouro beber tangos. Só eu e a Vera, um momento a sós. O Sandro vem ter connosco, apanhamos o metro, vamos ter com os outros ao cais do sodré, para apanhar o comboio para a praia. Praia, à noite, perguntam vocês. Sim, praia à noite. Sempre quis passar uma noite na praia, mas não queria ir sozinha nem com 1 ou 2 pessoas. Para fazer isso tinha de ser em grande e com um grande grupo. Foi desta. A praia foi Santo Amaro e o grupo foi o do costume (eu, Bruno, Vera, Sandro, Peter e Nena; infelizmente o Alex não pôde ir), mais uns quantos que conheci nessa noite (Iva, Kiko, Gu… não me lembro do nome dos outros). Chegamos, marcamos território. Temos uma praia quase deserta (totalmente deserta à medida que entra a madrugada), um céu limpo com estrelas, poucas nuvens, um mar calmo e água não muito gelada. O vento está frio, mas não está muito forte. Conversamos muito, muito, rimos ainda mais, rimos até às lágrimas. uns bebem mais, outros menos, comemos o famoso bolo de chocolate da Nena, que já é presença obrigatória nestes convívios, eu e a Vera preferimos uma boa moca a uma bebedeira, daí nunca poder faltar aquilo a que nós chamamos da nossa amiga “Maria Joana”. A moca era tal que me esqueci de tirar fotos à noite para registar o momento. Até que chega aquela altura da madrugada em que o pensamento de “vamos ficar acordados até o sol nascer” desaparece. O álcool e o cansaço puxam. Eu e a Vera atingimos o pico da nossa moca e começamos a rir que nem loucas de coisas que eu não acho piada hoje, como o nome do cão do Sandro – “Jack/Jacques” (não dá para perceber, é uma private joke). A moca é tal que eu só digo “nunca mais vou beber, nunca mais vou fumar nada”. Os sacos-cama estão ali à mão, deitamo-nos, ficamos moles. A Vera adormece num ápice. O Sandro também. O Peter e a Nena estão aos beijinhos, os outros estão dentro da tenda, não sei onde está o Bruno. E eu não consigo dormir com o frio. Por isso vou dar uma volta porque começo a ficar chateada e mal-disposta, é a moca a passar mais a falta de sono e a birra do sono, e o frio, e tudo junto. O Bruno encontra-me algures no meio da praia (tipo um filme, eheh), vem ter comigo e fica tudo bem. Porque sempre que o vejo um mini-sol nasce dentro de mim. Ficamos a namorar um pouco ao nascer-do-sol. Consegui realizar aquela minha fantasia de fazer sexo na praia. Estava na lista dos “sítios onde quero fazer sexo” há demasiado tempo. Foi mais uma rapidinha, que já era de manhã e apareceram uns pescadores. Mas valeu o que valeu. Só a adrenalina de alguém aparecer, dado já ser de manhã por esta altura, valeu por tudo. Sex For Breakfast é tudo o que tenho a dizer. Finalmente consigo dormir uma horinha. Arranjo maneira de me meter dentro do saco-cama e, virada para o sol que está a nascer, fico com menos frio.
Acordo com um sol já bastante alto. A praia está cheia. Pergunto-me o que terão as pessoas pensado quando chegaram e viram um monte de gente a dormir em sacos-cama, outras pessoas com um ar de moca descomunal a olhar para o horizonte e só garrafas de álcool e cinzeiros à nossa volta. Alto cenário. Quem via aquilo, meu deus. Voltando à hora a que acordei. Saio bem devagar do saco-cama e começo a despir peça de roupa a peça de roupa de meia em meia-hora e faz-me extrema confusão como é que as pessoas na praia estão de bikini se eu estou a morrer de frio. Mas quando me dispo não tenho frio nenhum, e como sou prevenida, já tenho o bikini vestido. Finalmente estreio a minha nova toalha de praia - da Marilyn Monroe. O xixi aperta, casa-de-banho é mentira, nada aberto, e o café mais próximo, que fica quase fora de vista, tinha de consumir. meus amigos desculpem-me mas tenho de ir ao mar. foi a primeira ida ao mar da praia de 2010: para fazer xixi. Deito-me ao sol, a vera resolve acordar. Vamos à água de propósito só para voltar para a toalha e ter aquela sensação óptima de fumar quando se sai da água do mar. eu não digo que temos um entendimento comum? Nós olhamos uma para a outra e pensamos “vamos à água”. Quando saímos, olhamos uma para a outra e pensamos “vamos fumar”. Eu saco do maço e tiro um cigarro para ela. Palavras não são precisas. É das melhores sensações do mundo e chego mesmo a ter pena de quem não fuma, nunca vai ter aquela sensação do que é fumar um cigarro quando se sai da água da praia. God, so good. Mais umas quantas idas à água e muito óleo bronzeador depois, resolvemos ir embora. Nem quero acreditar na quantidade de coisas que tenho de levar. Para além das tralhas todas que já tinha trazido, ainda tenho a roupa que tinha vestida na noite anterior, e os ténis (entretanto troquei para as havaianas), e mais um saco-cama, para além do meu, que o Sandro não pode levar e pede para eu guardar em minha casa, mais as coisas que não cabem na mala da Vera – já vos contei que a minha mala é a mala do povo? Todo o mundo manda coisas lá para dentro só porque ela é grande. Vou ter de começar a cobrar. Se vim carregada com 5 kilos, volto com 10.

 Quando chego a casa, nem quero acreditar. A primeira frase que me ocorre é: home, sweet home. Encho o quarto de areia a arrumar as coisas, tomo um dos banhos mais refrescantes da minha vida e deito-me no sofá. Dormi 5 ou 6 horas. Acordo cheia de dores musculares e de cabeça. Faço uma pausa para jantar e ir à net. Tomo uma aspirina. Vou para a cama e continuo o que estava a fazer à tarde. No dia seguinte acordo ainda mais partida.

hoje tive de levantar o rabinho da cama para ir fazer baby-sitting. gastei tanto dinheiro no fim-de-semana que, dê lá por onde der, tenho de o repor. mas até gostei e até passou rápido. o Gui já fala, já faz a maioria das coisas sozinho, hoje foi mais fácil de lidar. está com varicela.

agora estou em casa dele (Bruno), ele queria obrigar-me a ver um jogo de futebol mas eu fuji a tempo. uff.


Foi cansativo. Muito cansativo. Acordei no dia 25 e, de repente, era dia 28, quando voltei à "vida real", quando abri a agenda, quando pensei no que tinha de fazer. nem tive tempo para pensar. Mas foi a melhor maneira de começar o Verão. Estou oficialmente apta para ir acampar ao Sudoeste. Estou para o que der e vier.

A banda sonora do fim-de-semana foi WhooHoo da Christina.

Por razões que só nós sabemos :)



Muaah @

fora tudo isto, acabei agorinha mesmo de saber que acabei com 12 a uma cadeira que jurava a pés juntos que ia chumbar. foi exame. estudei um dia antes. foi MILAGRE. eu que dizia que se passasse com 9,5 chorava. 12 neste exame para mim foi como se tivesse tido 18 noutra qualquer.

27 de junho de 2010

' Estou viva.

Aproveitei estes dias que estive sem vir à net para deixar agendados mais alguns posting's com os meus diários. 

O fim-de-semana foi cheio, apesar de ter acabado hoje ao início da tarde, estive o dia todo ocupada a sacudir areia de diversos objectos, tomar banho e dormir longas horas.

agora vou tomar uma aspirina e continuar a fazer o mesmo, dado que estou com uma dor de cabeça que só visto. só de pensar que amanhã tenho de ir fazer baby-sitting, até me dá vontade de chorar. porque é que eu disse que sim? dava tudo para ficar um dia inteiro em casa e aspirar a areia que está no chão do meu quarto.

ao fim de muitos anos, finalmente consegui acampar uma noite na praia. é daquelas coisas que dizemos que temos de fazer, um dia, mas não sei porquê, acaba por não acontecer. desta vez aconteceu. foi a primeira ida à praia este ano, e começou logo em grande. dormir foi mentira (no fim-de-semana todo dormi 5 horas no máximo), mas a companhia foi a melhor. amanhã trago fotos.

neste momento, a minha cama chama desesperadamente por mim. só passei por aqui para dizer que estou viva, morta-viva mas viva, e esta é só a transição entre o sofá e a cama.

Muaah @

' Dos meus Diários #11


11º diário. 15 anos.

Entrada a 02-10-2005“acabei de tomar banho e vou dormir. A esta hora é que se toma melhor banho, pelo menos para mim. Durmo muito melhor e acordo muito mais relaxada. As pessoas que eu conheço que tomam banho de manhã chamam-me maluca por isto, mas cada maluco com a sua mania. Eu também não gosto de tomar banho de manhã porque perco a frescura toda durante o dia e à noite não consigo dormir porque sinto-me suja.” (sempre tomei banho à noite)

Entrada a 05/10/2005 “five de ‘pretty’ que a Inês me fez no hi5: ‘olaaaaaaaaaaa!! Se n fosses tu n sei o que seria de mim agora… ai ai ! kero conhecer o meu cunhado…lool! És a minha ‘pretty’ favorita! Adoro aquelas nossas conversas nu msn! E com as outax pitax malukas tb!! Adrt mtmtmt! Bigada por tudo (…)’”. (que pitisse!!)

Entrada sem data: “Estive a trocar imensas sms’s com o SA. Ele disse-me que aquilo da ‘primeira vez’ não lhe saía da cabeça. Sim… a primeira vez de sexo. Nós estamos sempre a dizer coisas um ao outro como ‘quem me dera que tivesses aqui na cama comigo’, e ele já me disse várias vezes ‘quero amar-te’ (e eu sei ao que ele se refere). Nós dizemos este tipo de coisas um ao outro, mas eu acho que é uma coisa normal entre namorados, mesmo que eles ainda não tenham tido sexo. Mas ele tocou neste assunto de uma maneira directa… ele falou daquilo mesmo sem eu estar à espera, como se ele quisesse mesmo fazê-lo. Agora, estou cheia de dúvidas. Uma vez, numa conversa, eu disse “quando tivermos idade para isso, vamos realizar todos os nossos sonhos… sair à noite, passar uma noite na praia…” (mas não me referi a isso directamente) e ele disse “talvez tenha direito a outra coisa também”. Eu tive de lhe arrancar o que ele queria dizer com aquilo (eu sabia, mas queria que ele dissesse), e ele lá disse “as palavras FAZER AMOR não te dizem nada? Pronto, vais-me matar… mas já disse. Pronto, já está”. eu disse que não ia matá-lo e que não era preciso esperarmos tanto, porque não há uma idade ideal para isso, é quando nos sentirmos bem e ele disse “então olha, quando tiveres preparada, diz-me”. Eu disse aquilo e realmente na teoria é mt bonito, mas eu estou cheia de dúvidas. É nestas alturas que eu queria ter 17 anos… já era uma idade mais aceitável. (…) às vezes, dou por mim a tocar no meu próprio corpo, nos sítios em que o SA provavelmente iria tocar… quero deixar as coisas acontecerem naturalmente e sem forçar, mas não consigo deixar de pensar nisso. HELP! (…) Estou tão farta de pensar em sexo. Sexo, sexo, sexo. Ainda não o experimentei, e já estou farta dele. às vezes, tenho mesmo vontade de fazê-lo, a sensação que se tivesse aqui o SA à minha frente, de certeza que o faria… porque me sinto mesmo com DESEJO! Especialmente quando estou com ele e ele me acaricia e me diz coisas ao ouvido. Quando ele me beija de surpresa e me encosta contra uma parede, só me apetece que ele me abra as pernas e faça ali mesmo (vou ter de arranjar uma chave e um cadeado para este diário). É um calor, uma energia, uma coisa tão boa. Chego mesmo a ficar “molhada”. Mas outras vezes, não tenho certezas do que quero, preocupo-me muito com a minha idade e principalmente não acho normal ter desejo sexual com apenas 15 anos, é esquisito. É um bocado estúpido. É normal uma pessoa com 15 anos sentir estas coisas que eu sinto com o meu corpo? Nem sei bem explicar… é uma necessidade de um corpo de sexo oposto. Eu sei que é normal, mas 15 anos? É normal, ou eu estou a tornar-me numa tarada?? Este está a ser o diário em que eu falo mais de sexo. Pelo menos, de sexo em relação a mim. Espero que ninguém venha a ler isto! (quando quis iniciar a minha vida sexual, mas acabei por não o fazer com o Sandro). - O QUE EU ME RI AO LER ISTO. foi o primeiro grande amor, hoje é dos melhores amigos :)

26 de junho de 2010

' Dos meus Diários #10

Diário 10. 15 anos.

Entrada a 22/07/2005 “(…) Já acabei de ler os 3ºs e 4ºs diários. Já estou a entrar na ‘Fase Miguel’. Agora que olho pra trás e leio o que eu própria escrevi, é que me dou conta das coisas que eu me esqueci de escrever. Comecei a escrever estes diários para organizar as minhas ideias, mas no fundo eles estão um pouco desorganizados. Tão desorganizados como a minha mente. Há tantas coisas que eu não escrevi, ou porque me esqueci ou porque achei que não valia a pena… e agora abri este diário para escrever todas essas coisas, mas não vale a pena. Ficaria aqui a noite toda, e são tantas coisas. A minha cabeça anda a ‘1000 à hora’. Demasiado rápido para eu conseguir raciocinar sobre o PASSADO”.

Entrada a 28/07/2005 “a avó desligou a água. Hoje, quando fui a puxar o autoclismo, e a lavar a cara e os dentes, não sai água nenhuma. ISTO É NORMAL?! Diz que ‘há água no lavatório para lavar as mãos’, mas ela que lave se quiser. Eu sei que estamos a atravessar uma seca e que devemos poupar água, mas acho que também não é preciso este exagero, pois não?! Estou certa, ou será que não tenho razão (para variar…)? Não tolero isto por muito mais tempo. A paciência tem limites.” (cenas que a minha avó fazia quando vivia com ela)

Entrada a 01/08/2005“aqui em casa as coisas vão de mal a pior. Apetece-me tanto chorar, mas tanto. As lágrimas chegam a vir-me aos olhos, mas não consigo mais que isto. Gostava tanto de conseguir chorar, mas sinto-me destruída, VAZIA por dentro. É algo que não consigo explicar. É surreal e destruidor. Se eu conseguisse ver a cor da minha própria aura, aposto que estaria preta. Cheia de mágoa, destruição, luto, TRISTEZA, DEPRESSÃO. Tenho tantas razões para estar assim, mas ao mesmo tempo não encontro razão. Simplesmente estou”. (episódio depressivo quando vivi em casa da minha avó).

Entrada a 11/08/2005 “a avó deu-me um prazo, até dia 22, para eu sair de casa. O meu pai fiz que ela nunca está ‘a falar a sério’ e que isso é porque ela está ‘revoltada’. Não interessa. Eu tenho orgulho e, se ela quiser, até saio antes. (…) No dia em que vim de férias com o meu pai, a avó ‘tirou-me’ (exigiu que eu lhe desse) as chaves de casa. Foi uma atitude muito estúpida… porque é que ela não tirou as chaves à Tânia também?! Por mim… já nem moro lá… (…) O novo adjectivo que a avó me atribuiu: cínica. a juntar a todos os outros… mas porquê? porque é que eu sou tudo isso para eles? Nunca vêem nada de bom em mim. Se calhar é por dizerem tanto isso que às vezes me torno assim. Outra lei psicológica: as pessoas tendem a tornar-se naquilo que os outros pensam ou esperam que elas sejam. Se calhar, é por isso que a culpada de tudo o que se passa sou eu. (…) Estava na sala a dormir e avó acordou-me à bruta e começou a f*der-me o juízo… a Tânia não gosta que eu esteja no quarto dela (a rainha cá de casa), a avó não me deixa dormir no sofá e começa com coisas se estou no quarto dela… até tive de vir escrever para a casa-de-banho… e tudo isto porquê? não tenho quarto! Tive um ano assim, a aturar isto, estas e outras piores, e depois ainda me dizem que não tenho PACIÊNCIA e que ‘não sei partilhar NADA’. “ (cenas em casa da minha avó).

Entrada a 14/08/2005“vim escrever sobre o sonho que tive hoje, super-estranho, para não me esquecer. Sonhei que estava na casa-de-banho da escola e comecei a sentir-me mal e a senhora que está lá a vigiar me dava umas pastilhas muito grandes e que sabiam muito mal, e que supostamente tinham os mesmos efeitos da pílula, mas ninguém me sabia dizer ao certo para o que serviam. A I., a M. e o F. (que estavam comigo) disseram que eram boas. A seguir, estava dentro do lavabo, em cima da sanita, a ter um bebé (!!!)… e estava grávida e nem sabia! Nunca fracção de segundo, estava na maternidade com o meu bebé recém-nascido ao colo e ele estava cheio de tubos enfiados pela boca e pelo nariz porque não conseguia respirar (em vez de estar numa incubadora). E depois eu recebia montes de visitas, que traziam montes de flores… e bolos. O meu bebé começava a falar… tirou os tubos e disse ‘deixa que eu já consigo respirar’ e, com horas de vida, começou a devorar bolos. Como é que isto é possível? Também sonhei com bichos… uns bichos horrorosos que parecem baratas, mas não são (já é a 3ª vez esta semana que eu me lembro de sonhar com bichos). Sonhei com muito mais coisas, mas não consigo construir um sonho, só tenho flashes de imagens.”

25 de junho de 2010

' I loves you Porgy



apaixonante. arrepia-me.

Muaah @

hoje o meu Verão a sério vai começar. pronto, já fiquei um dia a dormir até às 17h45 (hoje), para recuperar as energias, agora vou gastá-lasssss. os próximos 2 postings vão ser agendados (maravilhas do blogger) e o fim-de-semana promete, eheh

24 de junho de 2010

' Estou oficialmente de férias.

Depois de um mês intensivo de estudo (até mais do que um mês), acho que posso dizer que estou oficialmente de férias. 



Este semestre adoptei uma técnica especial: largar mão de umas coisas, para me dedicar e insistir noutras.

Assim, deixei uma cadeira para fazer mais tarde ou em Erasmus - Estatística. conheço pessoas que, em Erasmus, conseguiram fazer cadeiras que cá são um bicho-de-sete-cabeças. Estatísticas, Contabilidades, e tudo isso... eles lá facilitam muito mais, "coitadinha que não é daqui", or so I hope! eu e a I....

Deixei outra para fazer em exame e cometi o erro de relaxar durante o semestre: faltava às aulas, às aulas de apresentações dos trabalhos, quando ia não estava atenta... resultado: estudei. estudei muito. se percebi alguma coisa? não. tive 3 na 1ª época. também não me senti muito mal dado que 60 ou 70% das pessoas chumbaram com notas semelhantes (e, sinceramente, quando é para chumbar, prefiro chumbar com 3 ou 4 do que com 8 ou 9). quanto à 2ª época, ainda não sairam as notas, mas era a minha last chance, e não estou a contar com que passe, e até é melhor não passar porque se passar com 10, vai descer-me a média toda. nunca desejei tanto na minha vida escolar não passar a algo só para manter a média das outras.

por outro lado, nas 3 cadeiras que eu insisti dei-me bem: nas avaliações contínuas nâo tive menos de 16, o que me dava um "suporte" caso a frequência corresse mal. estudei IMENSO e acabei com 14, 15 e... 17. sim, 17. quando recebi a sms no meu telemóvel a dizer "tiveste 17 a Psicologia do Desenvolvimento da Criança e do Adolescente", ainda meio a dormir, acordei logo. 

assim sendo, com essas notas, a média só do 2º semestre fica 15,3, ou seja, 15. com a média do 1º semestre (que foi uma merda, que correu super mal), fico com 14 certinhos. se passar na tal que deixei para exame (e se passar, não há-de ser com mais do que 10), já desce para 13,6. daí não querer, de certa forma, passar nessa.

já me mentalizei, de qualquer forma, que vou ficar a fazer um 4º ano de licenciatura (5 anos de faculdade, no mínimo, com a mudança de curso e ter "perdido um ano"), mas não vejo qualquer problema nisso. não tenho qualquer pressa de deixar de ter a boa vida de estudante nem de entrar no mercado de trabalho a sério =P não sou daquelas pessoas que têm pressa de sair da faculdade, e até prefiro assim, ficar um ano a fazer algumas cadeiras com mais calma, com mais paciência e, hopefully, com melhores notas. 

assim, a minha filosofia para este semestre foi: mais vale fazer 3 ou 4 cadeiras com boa nota do que 5 em cima do joelho (como, aliás, vi os meus colegas fazerem). se eu tivesse feito estatística, nunca tinha tido 17 àquela, porque tiveram apenas 3 dias de intervalo entre as frequências e 5 dias não dava para estudar essas 2 e não chumbar a uma e ter péssima nota  noutra. ou seja, funcionou. se não fossem as péssimas notas do 1º semestre, ficava com uma média de 14 a mandar para o 15, o que para mim já é bom. god, eu esforcei-me tanto, estudei tanto, fiz todos os trabalhinhos ao pormenor, fui uma marrona com M grande (algo que nunca fui na vida, só comecei a dar para o marrona na faculdade), acho que já estava na altura de merecer algum reconhecimento. para mais ninguém a não ser por mim própria.

SIM, ESTOU DE FÉRIAS!
claro que ainda este mês vou arranjar um part-time, tirar um mini-curso de francês, ir para o tal estágio, dizer que "sim" se me chamarem para fazer baby-sitting, e todas as coisas para as quais ultimamente tenho dito que não. eu nunca consigo ficar quietinha. mania. defeito.ou então quero juntar algum para poder gastar em Agosto - aquele mês do ano em que eu não faço, literalmente, nada.

mas a ver se é este fim-de-semana que dou um saltinho à praia.

Muaah @

23 de junho de 2010

' Desafio 6 Coisas que não sabes sobre mim e Selo.



Parece que tenho de fazer aqui um update dos selos e desafios.

Fui desafiada pelo Ricardo, pela Jo e pela Calipso. O desafio consiste em dizer 6 coisas que (supostamente) ninguém sabe sobre mim.

como eu sou super egocêntrica e só olho para o meu umbigo, claro que tinha de responder ao desafio.  brincadeirinha...

ok. passando ao real objectivo deste post

6 coisas que não sabes sobre mim (ou então sim):

  1. adoro dormir com a cabeça tapada; faça frio ou faça calor, para adormecer tem de ser assim; pelo menos, com a boca debaixo do cobertor/edredon/lençol/whatever...
  2. quando estou deitada a dormitar e fico com calor, ponho sempre uma perna ou um pé de fora, mas nunca me destapo totalmente (isso dá-me a sensação que arrefece o corpo todo, mesmo que seja só uma perna de fora)
  3. gosto de fumar sempre às 18h e às 22h, não me perguntem porquê.
  4. como a massa em taças, não em pratos. não sei de onde vem este hábito, mas não gosto de comer massa (esparguete) em pratos. dá um gosto diferente se for de uma taça. vá lá perceber a mania.
  5. não gosto dos Santos Populares, aliás de santos em geral, e irrita-me imenso ouvir falar de Santos, seja para fazer alusão aos estados de tempo ou ao que for
  6. começo a comer a maçã até fazer uma linha completa no meio e só depois começo a comer os lados (isto aplica-se a qualquer fruta redonda que se coma com casca)
pretty little stupid things, hum?
anyway.... (como aparece a Ellen Degeneres a dizer no fim do seu Talk Show). já não era sem tempo que fazia este post. (tive estes dias todos a observar o meu comportamento para detectar pequenas maniazinhas minhas).

Selo. a Jo e a Cris ofereceram-me este selo:

  com a belíssima frase "quando se ama não há espaço para escuridões".

O desafio é o seguinte:

1 - Responder à pergunta: "Tens alguma pessoa que dê cor à tua vida? E porquê?"
2 - Publicar o selo e dizer quem o passou.
3 - Passar ao maior número de blog's que achem que têm cor!
claro que eu vou quebrá-las.

primeiro, sou uma pessoa super solitária, sem ninguém à minha volta, vivo num mundo obscuro, não saio de casa e só saio do quarto para ir comer e à casa-de-banho. claro que não tenho ninguém que dê cor à minha vida. não gosto de seres humanos, daí haver espaço para muita escuridão na minha vida. mas que raio de pergunta.

a segunda já está.

a 3ª, epa, mas acham que eu tenho paciência para estar a escolher blogs? não gosto de blogs, vocês são todos feios, e escrevem todos mal.


ahah.


por fim, a Cris ofereceu-me este selo



1º Colocar um excerto de um livro com que te identifiques.
O último que li (vergonha, foi em Março, desde ai que não pego num livro, lol): As Intermitências da Morte. marcou-me. porque é genial. escrito por um génio (José Saramago, infelizmente já não entre nós). a frase de eleição é: "filosofar é aprender a morrer".
 
2º Oferecer o selo!
como já disse, não gosto de blogs =P
ahah
(só mesmo a desculpa para não ter de escolher blogs. se quiserem, roubem-no xD) 

Muaah @

e hoje fiz uma boa acção: fui dar sangue. foi a primeira vez que não correu assim tão bem, à tarde senti-me um pouco mal. a minha tensão está SEMPRE baixa. mesmo depois de ir beber um sumo, comer umas bolachas e beber um café como a médica mandou x) até apanhei uma simpática que brincou com a situação e me disse "deixe lá, quando for casada e tiver filhos vai ver que a tensão sobe logo em flecha".

22 de junho de 2010

' You Can't Stop The Beat.

era o nome do espectáculo final da FullOut Dance Academy.

pessoalmente, acho que o tema do ano passado foi melhor. era retratar filmes antigos (tipo Fame); este ano foi mais fraquinho: uma "luta" entre rebeldes e polícias, num tempo distante e futuro (2399), em que a expressão pela dança tinha sido proibida.

mas, enfim, este ano também foi bom. dançámos "Ain't No Other Man" a USA (Urban Striptease Aerobics) I. (eu continuei no nível I porque o nível II, para além de ser mais tarde, era mais complicado, e eu não quero ser dançarina profissional, só quero divertir-me um pouco e aliviar o stress).

Foram dois dias de espectáculo.

o nosso vídeo do dia 1 (dia 18):


(últimos 10 segundos cortados porque supostamente não se podia gravar as actuações, porque vão fazer um DVD, e a 10 segundos do fim disseram ao Bruno "não pode filmar").

para variar, fiquei lá para trás. desde sempre que fico "atrás": nas actuações, nas fotografias, nas salas de aulas (até ao secundário), em tudo. porquê? porque sou alta. se ficar à frente, tapo-as todas. por um lado, ainda bem (se me enganasse ninguém notava). por outro, ainda mal: quase que nem me vejo, e quase que ninguém me viu. mas pronto. por acaso, no geral, fiquei surpreendida, porque estávamos bem sincronizadas. e sincronização é das coisas mais difíceis de se conseguir em dança. pessoalmente - não querendo descurar dos outros estilos - acho que fomos dos melhores. no 2º dia, pelo menos, o feedback do público foi bem positivo: assobios, palmas durante a actuação...

vídeo do dia 2 (dia 19) não há, porque o Alex, a Vera e o Sandro (que me foram ver no 2º dia) ficaram mesmo ao pé de alguém do staff.

agora espero mesmo que façam o DVD. porque o ano passado também diziam que faziam e  tal, e entretanto já passou um ano e ainda não saiu. se foi para não filmar, ao menos que saia mesmo a porra do DVD. lol. é normal que nós queiramos rever mais tarde.

eu sei que pareço uma revoltada neste post, só a falar mal, que o ano passado foi melhor,  que me põem sempre lá atrás, que o DVD do ano passado ainda não saiu, blá blá...

mas pronto, apesar de tudo, vou ter super saudades. ainda tenho mais um mês e tal de aulas, mas este ano vai ser o último. (dado que para o próximo ano vou em Erasmus). ainda me lembro que entrei para lá através de uma amiga minha, assim meio ao calhas, só como hobbie, para aliviar o stress, mas rapidamente se tornou mais do que isso. tornou-se algo divertido, algo que eu gostava mesmo de fazer (nem sempre me apetecia, mas sempre saía de lá com um espírito diferente, com uma auto-estima diferente). vou ter saudades de Urban Striptease Aerobics e do ambiente da academia em geral! :) e nós, vestidas de Pin-Up (no vídeo não se percebe bem, mas estávamos vestidas às bolinhas), a dançar Ain't No Other Man, foi uma óptima forma de acabar (ou quase-acabar).



Muaah @

21 de junho de 2010

' Diz que velhos, são os trapos.

às vezes, ponho-me a pensar... (sim, eu penso, só para evitar piadinhas, LOL)...

será que, quando eu for velhota, vou usar aquelas roupas que as velhotas usam? aquelas saias pelo joelho e aquelas blusas? será que vou ter o cabelo assim curtinho?



é que imagino-me sempre a continuar a usar calças de ganga e ténis/botas/... imagino-me com o cabelo comprido, à mesma... a usar tops à mesma...

então reformulei uma espécie de teoria: os velhotes não têm um "estilo único". eles param no tempo. as velhotas de hoje vestem-se assim, porque era a moda dos anos 50: saias pelo joelho, blusas, e cabelo curto. acho que as pessoas, chegam a um ponto na vida e param no tempo. adoptam um estilo e esse é o estilo que ficam até à velhice.

assim sendo, estou para ver que moda vai estar em vigor quando eu "parar no tempo". sim, que eu também acabo por seguir as modas, como já tinha falado.

estou pra ver!!!! já imaginaram uma velhota de cabelo comprido e leggins? xD

LOL

a minha super avó faz anos hoje. temos uma relação amor-ódio (já vivi com ela e daí vem o "ódio", porque ela é daquelas pessoas muito queridas para ir visitar uma vez por semana, mas viver com ela torna-se insuportável), mas é mais amor que ódio. apesar dela por vezes conseguir ser insuportável, encher-me o telemóvel de chamadas não atendidas e roubar-me sempre o maço de tabaco da mala quando eu vou lá a casa, gosto tanto dela, é a minha única avó (que conheço, a outra avó paterna está em Moçambique, dado a minha família paterna ser moçambicana), e tenho tanto medo de a perder. às vezes nem lhe dou o devido valor. PARABÉNS COTINHA (apesar de obviamente não leres isto).

Muaah @

20 de junho de 2010

' And All That Jazz #28

uma semana intensa de estudo -> frequência -> querer passar tempo de qualidade com o Bruno mas ter de ser tudo a correr -> comprar roupas para espectáculo, levantar bilhetes e blá blá -> aulas e ensaio geral dança (ensaio geral sem música, que foi uma coisa linda, estarmos lá 3 horas à espera para "nada") -> dois dias seguidos de espectáculo dança -> um exame na 2ª e só um mísero dia para estudar (vou tentar que isso aconteça hoje) -> compromissos adiados -> tentar responder atempadamente aos mails do Mulher XL -> desejo de poder acordar às 16h e ir para a praia.



ESTOU EXAUSTA EXAUSTA EXAUSTA EXAUSTA EXAUSTA EXAUSTA EXAUSTA EXAUSTA EXAUSTA EXAUSTA EXAUSTA EXAUSTA EXAUSTA EXAUSTA EXAUSTA EXAUSTA EXAUSTA EXAUSTA EXAUSTA EXAUSTA EXAUSTA EXAUSTA EXAUSTA EXAUSTA EXAUSTA EXAUSTA EXAUSTA EXAUSTA EXAUSTA EXAUSTA EXAUSTA EXAUSTA EXAUSTA EXAUSTA EXAUSTA EXAUSTA EXAUSTA EXAUSTA EXAUSTA EXAUSTA EXAUSTA EXAUSTA EXAUSTA EXAUSTA EXAUSTA EXAUSTA EXAUSTA EXAUSTA EXAUSTA EXAUSTA EXAUSTA EXAUSTA EXAUSTA EXAUSTA EXAUSTA EXAUSTA EXAUSTA EXAUSTA EXAUSTA EXAUSTA EXAUSTA EXAUSTA EXAUSTA EXAUSTA EXAUSTA EXAUSTA EXAUSTA EXAUSTA EXAUSTA EXAUSTA EXAUSTA EXAUSTA EXAUSTA EXAUSTA EXAUSTA EXAUSTA EXAUSTA EXAUSTA EXAUSTA.

o meu cérebro já está no modo-férias. aquele modo não-me-apetece-fazer-nadinha. 
e amanhã ainda tenho um exame bem lixado (no qual tive 4 na 1ª época, LOL).

 ando demasiado stressada, ando a fumar demais, ando a estudar demais, ando a dormir de menos (há dias em que durmo mais à tarde em sestas do que à noite), a tomar cafés demais, a tomar chá demais. ando a gastar dinheiro e energia demais. espero (e vou bradar aos céus) para que amanhã seja mesmo o meu último dia de exames (que passe às outras com boa nota). amanhã minha avó linda faz anos e eu ainda não lhe comprei um presentinho, não lhe tenho ligado nenhuma, e eu sei que ela gosta, agora sinto-me culpada, boa.
volto quando me sentir com coragem, e com novidades, vídeos, fotografias, etcetera
(claro que vai ser amanhã, meus amores)

Muaah @

Aparte: soube ontem que Saramago morreu. Fiquei com pena, porque adorava as obras dele, era o meu escritor nacional de eleição. Perdeu-se o maior génio da literatura portuguesa contemporânea. Que descanse em paz!

19 de junho de 2010

' Não gosto

da pergunta

porquê?

prefiro a pergunta
porque não?!

Muaah @

posting agendado: estou no espectáculo de dança (2º dia)! wish me luck (again) :)

18 de junho de 2010

' Não me importava nada

de ter um filho gay. ou uma filha lésbica. não seria, definitivamente, uma daquelas mães homofóbicas que metem os filhos num psicólogo porque acreditam profundamente que ser homossexual é uma doença, uma disfunção. iria (e vou, um dia daqui a muitos anos espero ser mãe) apoiar os meus filhos/as em todas as suas escolhas, sexuais ou não. apesar dos meus pais sempre me terem aceite como eu sou, cometeram outros erros que eu não iria cometer enquanto mãe.


Muaah @


posting agendado: estou no espectáculo de dança! wish me luck :)
ontem, no ensaio geral, depois de 3 horas e tal à espera para ensaiar, chegámos lá e houve um "problema técnico", não havia música... tivemos de dançar com a stôra a cantar xD

Getting (mentally) ready for Urban Striptease Aerobics. Acting Ain't No Other Man in front of way too many people. Hope today we have music to dance along.

http://www.youtube.com/watch?v=vvkwkjvnBRk

' Dos meus Diários #8 + #9

Diário 8. 14/15 anos.

Entrada a 15/03/2005“estive a falar com o M… ele também teve negativa a matemática! Somos almas-gémeas!”

Entrada a 19/03/2005“em casa, o ambiente continua pesado. Se bem que hoje a minha avó fez-me o pequeno-almoço. Deve estar cheia de remorsos por ser como é para mim. Eu também estou, porque sei que às vezes também sou má. E às vezes gostava que ela não demonstrasse que gosta de mim, porque assim eu já não me sentia tão culpada por fazer certas coisas que às vezes faço e não consigo evitar fazê-las.” (quando morava em casa da minha avó, aos 14 anos)

Entrada a 30/03/2005“nunca imaginei ir tão longe numa auto-caravana… estou a escrever da Áustria. Quando voltar a Portugal hei-de fazer um ‘roteiro de viagem’. Por enquanto, até agora, já passámos por Espanha, França, Alemanha, República Checa e Áustria. Hoje, vi e toquei pela primeira vez em neve. Dia 30 de Março de 2005 , com 14 anos -> toquei em neve pela 1ª vez!” (quando fomos viajar na caravana (mãe, Fernando, Marília, Kika e André)

Entrada a 05/04/2005quando fiz o tal ‘roteiro de viagem’“ (…) no 2º dia chegámos a Espanha, mas como eles têm a mania das ‘siestas’, atravessámos tudo de seguida. Em França, parámos em Paris e depois Versalhes. Comemos e dormimos em frente à Torre Eiffel (categoria, não é para todos, eheheh). Atravessámos Alemanha e fomos para Praga, onde ficámos 2 dias em casa de uns amigos da M. A Micaela, uma dessas amigas, fez-nos uma visita guiada à cidade. Ela só falava checo e inglês e eu só falo português e inglês, por isso tínhamos de estar sempre a falar em inglês, mais ninguém para além de mim sabia grande coisa… ao fim de um dia, até já sonhava em inglês! Depois, partimos para Áustria, onde passámos uma noite. Foi aí que toquei em neve pela primeira vez! Lindo! Depois fomos para Itália. E em Itália passámos um dia e uma noite em Veneza (cidade linda), depois fomos para Milão e depois para o Mónaco, um estado independente que pertence ao território francês. Lá, a minha mãe e o F. ‘casaram-se’ (fizeram um casamento a brincar na praia e eu filmei tudo e apanhei o boquet de flores =P ). Depois, fomos sempre pela costa, passando pelas zonas costeiras de França e entrámos por Espanha adentro, onde parámos em Barcelona para tirar umas fotos. Depois foi Barcelona – Madrid – Badajoz – Lisboa! E aqui estou eu. Foi fantástico. Outras coisas: li 3 livros durante a viagem (…), o F. ensinou-me a ‘conduzir’ (agora já posso dizer que a primeira coisa que conduzi foi uma auto-caravana) e comprei um ursinho em Praga para o M. (…)”

Entrada a 07/04/2005“tenho de ir renovar o meu BI e tirar esta ftoo horrorosa de quando eu tinha 10 anos. Faltam 17 dias para eu fazer 15 aninhos!! Eh, tou a deixar de ser pita! =P

Entrada a 25/04/2005 – “(…) ontem recebi do meu pai um aparelho que é tipo um discman, mas é muito mais ‘à frente’… é uma caixinha branca, nem sei o nome, que dá para ouvir música!” (era um mp3 -.-').

Entrada a 28/05/2005“Às vezes considero-me a mim própria, especialmente nestes momentos em que a minha auto-estima desce em flecha, como uma pessoa má, que só pensa nos seus problemas e que faz dos seus problemas insignificantes um bicho de 7 cabeças. No outro dia, desabafei com o meu pai sobre isto. Ele disse ‘tu não és má; tu és revoltada. Tens muitas mágoas dentro de ti’ – e esta é uma grande verdade”.

Entrada a 15/06/2005“O meu encontro com o Sandro: sim, aconteceu… ele beijou-me! Bem, vou começar pelo princípio… o encontro foi bastante longe daqui (…) falámos um bocado, decidimos ir ao cinema e fomos para a esplanada falar até o filme começar… mas na sala de cinema é que foi! Ele passou metade do filme a olhar para mim, e a outra metade a dizer que me ‘amava’ e a beijar-me. Foi o meu 1º beijo ‘a sério’, e sinceramente eu estava à espera de mais… pensava que ia ver flores e estrelas e ouvir sininhos, mas nada disso…! (é verdade que eu sonhei que este momento fosse com o M. e acabou por não ser, mas acho que não foi por isso).” (primeiro encontro com o Sandro, primeiro namorado)


Diário 9. 15 anos.

Entrada a 21/06/2005“Ainda estou um bocado triste por causa de ontem. Hoje acordei com uma enorme dor de cabeça por ter estado a chorar e nem queria ir ao colégio, mas o F. ligou-me a dizer que ia à tarde, assim também vou. De manhã, quando fui à sala, com cara de choro, a minha avó abraçou-me. Por momentos pensei que ela tinha percebido e que aquilo fosse um gesto de carinho, mas ela depois começou a cantar os parabéns e eu lembrei-me que ela fazia anos. Claro… ela ia lá perceber como eu estava, e se percebesse, ela ia-me lá abraçar por causa disso… (…) anyway, estou aqui por casa. Só me apetece morrer. Nem me apetece nada estudar. Quero lá saber, também já passei o ano, de qualquer maneira.” (depressão e quando vivi em casa da minha avó).

Entrada a 27/06/2005“Hoje pensei em matar-me, até escrevi uma espécie de mini-testamento, carta de despedida, mas acabei por deitá-la fora. Falei com a R. ao telefone uma hora e tal. Sinto-me um caos, a minha mente está uma desarrumação, por isso as coisas à minha volta também estão assim (isto é uma lei psicológica que eu vi num programa de tv e me identifiquei, em que a pessoa que está deprimida interioriza que o ambiente à sua volta tem que estar como ela está… uma desgraça). Sinto o mundo a cair sobre mim.” (depressão)

Entrada a 28/06/2005“hoje foi um dia para esquecer. Acordei, almocei, fiz a minha cama de lavado, limpei o meu computador, porque precisava de arrumar e limpar para arrumar a minha mente; até aqui tudo bem. O pior foi à noite: a minha mãe veio-me buscar para ir jantar com ela. A avó telefonou-lhe a fazer queixinhas de mim e gritou tanto que até eu ouvi. Fiquei bastante nervosa só com isso. Pedi ao meu pai se podia ir sair com o SA amanhã (para desanuviar), e ele não deixou. EXPLODI. (outra vez). Nem vale a pena descrever tudo, ainda estou demasiado nervosa para isso, mas a conclusão é que tive para me matar esta noite (só não tive coragem). O meu pai veio cá e tivemos imenso tempo a falar. (…) Continuo sem conseguir bem o que me tem deixado neste estado de depressão permanente neste último ano…” (depressão)

Entrada a 29/06/2005 (depois de mais um episódio depressivo em que também me queria suicidar)“(..) de há um ano para cá, especialmente desde que comecei a escrever, que me tenho sentido assim, deprimida, mas não sei definir porquê, não consigo perceber o que perturba tanto. (…) O meu pai viu como eu estava e acabou por me deixar ir ter com o SA (…) Ele pediu-me em namoro, eu aceitei, ficámos a música inteira “Emotions” (a ouvir pelo meu mp3) a beijar-nos. Um recorde: o nosso beijo mais longo. Tivemos 3 horas e meia juntos e eu nem dei pelo tempo a passar… só ele mesmo para me deixar nas nuvens depois de uma noite como a de ontem. Uma noite fatídica.” (quando estava deprimida mas comecei a namorar com o Sandro). 07-07-2005 – “Ontem não sei o que me deu… quer dizer, até sei, aquela coisa frequente que me acontece, ficar triste e desanimada quase sem razão nenhuma. A minha mãe veio cá a casa e tirou a minha roupa (à bruta) toda das gavetas e mandou-me arrumar tudo porque a avó foi-lhe fazer queixinhas, e que estava farta, e que eu ia voltar a viver com ela (mais uma mudança de casa para juntar à colecção). Depois, acabei por não ir, mas o pior foi que ela também tirou alguma roupa da Tânia, e o que é que a minha avó fez? Foi arrumar a roupa dela toda direitinha e não arrumou a minha. Só gostava de perceber porquê. Mas há mais: 80% do guarda-roupa é da Miss Tânia, porque ela tem montes de roupa e tem que ter o seu precioso espaço! Eu tenho uma minoria do espaço e se calhar tenho a mesma quantidade de roupa que ela. São estas coisas que quem está de fora não vê… e é isso que me revolta mais! Não ter espaço, viver na sala, ter as minhas coisas da forma que a T. quer, e a casa nem sequer é dela, a avó está a fazer-lhe um grande FAVOR em deixá-la viver lá! Faltas de privacidade atrás de faltas de privacidade. Hoje, a minha avó mandou-me guardar uma coisa para ela não sei aonde, e eu fui mesmo fria e disse para ir ela arrumar. Mas foi uma resposta estúpida, porque mais tarde apercebi-me de que podia ter dito que ela também não tinha arrumado a minha roupa. Justo, não?! Quando ela diz que eu só faço as coisas mal e que ‘devia apanhar das boas’, só me apetece dizer-lhe ‘se calhar devia apanhar as que tu apanhaste quando tinhas a minha idade e cometias os mesmos erros que eu’, mas em vez disso digo ‘força, dá-me’, talvez para eu poder dizer legitimamente, ter razões para protestar, e talvez fosse só desta maneira que alguém percebesse o que realmente se passa aqui. Porque enquanto o problema forem só abusos verbais, ninguém liga, ninguém dá importância, eu é que exagero. Talvez se passasse aos abusos físicos fosse melhor. Porque ninguém vê estas coisas. Ninguém. Uma vez, ela deu-me uma estalada, só que eu não posso usar isso, porque ela anda sempre a desmentir esse episódio, e toda a gente prefere acreditar nela, a avozinha querida e boa, e na Tânia, a outra prima que também é um exemplo de pessoa, em vez de mim, porque eu sou a ‘mentirosa e falsa da família’. Estou farta de viver num ambiente em que não me respeitam, não confiam em mim e só criticam tudo o que eu faço e me chamam de mentirosa todos os dias. Eu sou a má da fita e pronto.” (quando vivi 1 ano em casa da minha avó quando tinha 14 anos)

Entrada a 10/06/2005“Ontem, quando dormi com o SA, foi só mesmo dormir, porque ele adormeceu na minha cama (não aconteceu nada mais…lol). Ps – o SA salvou-me a vida. Hoje à tarde, quando eu ia a levantar em cima do sofá, escorreguei e cai, e se não fosse o SA a puxar-me, eu de certeza que tinha batido com a cabeça na bancada que estava à minha frente (isto foi na caravana). Ele salvou-me a vida!!!”

Entrada a 14-07-2005“(…) amanhã sempre posso ir ao concerto dos DZRT!!! Com o SA!!!!! O meu pai deixou-me ir!!! Nem acredito que vou ver os DZRT… com o SA!! os DZRT, os DZRT, os DZRT!!! SA, SA, SA!!! Meu deuuuussss… lool. (…) eu e o SA trocámos as nossas passwords do msn, uma espécie de ‘jogo de confiança’. (ataque de pitisse)

17 de junho de 2010

' O que fazer antes de morrer. - Bucket List.



O QUE FAZER ANTES DE MORRER.

  • • Ser escoteira (esta já está, mas ficava bem na lista)
  • • Tirar a carta de condução; (esta também já está, mas escrevi a lista antes de a tirar)
  • • Acabar o curso de Psicologia (tirado por gosto pessoal);
  • aprender a falar francês (mais ou menos feito; aliás, nada feito. não consigo falar, e só entendo o básico se ler. mas isso vai mudar quando for para Paris em Erasmus. ai vai vai!)
  • Fazer Erasmus
  • • Tirar outros cursos por gosto pessoal, por hobbie, ou porque me apetece;
  • o projecto Mulher XL faz parte dos hobbies, coisas que faço por interesse, porque gosto pessoal;
  • • Alcançar a independência financeira (=viver sozinha, com um cão, e trabalhar em algo que goste e ganhe bem) antes dos 28 anos; e, por essa altura, dedicar-me à vida profissional mas nunca descorar da amorosa/pessoal/social;
  • • NÃO ME CASAR e, só se realmente vir que vale a pena, juntar-me com alguém;
  • • Ser hospedeira de bordo em aviões e cruzeiros;
  • • Viajar bastante e visitar, no mínimo, estes sítios:
    - Moçambique para conhecer a minha família paterna
    - Brasil
    - Austrália
    - Países quentes e tropicais
    - New York
    - Manhantan
    - (antigos) Campos de concentração de Auschwitz e museu da Anne Frank
    - Red Street
  • • Aprender a tocar guitarra/compor minhas próprias canções, mas não ser demasiado famosa (“low-profile”);
  • • Aprender a dançar Tango Argentino;
  • • Fazer uma tatuagem num sítio discreto;
  • • Pintar o cabelo de ruivo só para ver como ficava;
  • • Comer sushi; (já está)
  • • Aprender a cozinhar decentemente, e, sobretudo, aprender a gostar de cozinhar…; ou lose my kitchen phobia;
  • • Perder o medo das abelhas;
  • conseguir deixar as unhas crescer o suficiente para ficarem bem pintadas;
  • • Experimentar sexo com uma pessoa do mesmo sexo;
  • • Experimentar sexo “a 3”;
  • • Escrever e publicar, no mínimo, um livro;
  • • Manter para sempre um blog pessoal;
  • • Plantar uma árvore;
  • • Aí com uns 34/35 anos, quando já vivi tudo o que tinha para viver sozinha e tiver dinheiro junto, quero ser mãe solteira (no sentido de não estar casada e isso de estar junto é uma coisa a ver), de duas meninas (sim, quero raparigas, não rapazes), e dedicar-me de corpo e alma a elas, totalmente, a 100%, criando duas pessoas iguais a mim, tipo mini-eu; se puder, adoptar um rapaz;
  • • Deixar de fumar quando engravidar;
  • • Apoiar as minhas filhas em todas as suas escolhas, e ter netos;
  • • Antes de morrer, fazer as pazes com todas as pessoas de quem guardei ressentimentos; quero morrer livre deles;
  • • Morrer antes de chegar àquele ponto em que já não consigo fazer as coisas sozinha, quando estiver muito velhinha (ou se tiver alguma demência mental que implique eu ser vigiada 24h por dia por alguém).
claro que não vou colocar o tão cliché "ser feliz", porque feliz já sou e sempre defendi que a felicidade está no presente, no aqui e agora, e não no futuro nem no "quando...".

    DEPOIS DE MORRER
    • • Quero ser cremada;
    • • Tudo o que eu tiver vai para as minhas filhas;
        •  se alguém tiver a password do meu blog, vir cá anunciar que eu morri.

    Muaah @

    já fiz esta lista há tanto tempo.
    tenho de imprimir esta lista e começar a fazer "Check's".
    posting agendado: estou no ensaio geral para o espectáculo de dança!

    16 de junho de 2010

    ' (só) 5 meses e parecem tantos mais.



    Tinha para aqui um texto tão grande escrito sobre nós. 

    Mas não me apetece publicar testamentos.

    Hoje fazemos 5 meses de namoro, e a mim parecem-me tantos mais. Há muito tempo que não namorava. Até estou a ganhar-lhe o gostinho.

    Ai, se eu nunca me tivesse inscrita como conselheira da Yves Rocher, e não o tivesse escrito no blog aí há 2 anos, a Nena nunca me tinha encontrado, nunca a tinha conhecido, nunca tínhamos ficado amigas (antes de sermos amigas éramos cliente-conselheira), nunca tinha conhecido o Bruno...

    a vida é irónica, tantas vezes.
    (se não fosse o blog também a Lane não me tinha encontrado e não havia Mulher XL para ninguém, realmente ter um blog pode ser inútil em muitos aspectos, a mim mudou-me a vida em dois deles).

    Muaah @

    fui repetir a dose de Sexo e a Cidade 2 com o Bruno... quando são filmes que gosto mesmo muito, nunca me importo de ver e rever.

    "so I found a reason to shave my legs each single morning".

    15 de junho de 2010

    ' Da Blogosfera.



    Quanto mais blogs leio (uns frequentemente, outros por "acidente"), mais fico com a certeza de que quase existe uma psicologia social padrozinada para estas andanças no mundo dos blogs.

    uma das constatações a que já cheguei é:

    se há um blog muito famoso que é atacado por outro assim não tão famoso (como plágios, ou "listas dos piores blogs"), todos os blogs famosos escrevem nos seus blogs acerca do tema, mesmo que não tenham sido eles o alvo de tal ataque. é meterem-se, enfim, numa guerra que não é a deles. ou seja,  funciona como os gangs: metes-te comigo e levas com os meus bro's em cima, baixa masé a bolinha que eu sou super importante. claro que isto tinha de acontecer, na maior parte das vezes, entre gajas.

    Muaah @

    14 de junho de 2010

    ' Se gosto de ti, se gostas de mim... não chega.



    Há dias estive a falar com o Bruno sobre o que é que ele achava sobre as relações entre pessoas de níveis sócio-económicos diferentes. Tivemos a "discutir" (no sentido de debater, conversar, brainstorming) sobre isso até às 5h30 da manhã, nem demos pelo tempo a passar. eu estava a estudar Psicologia do Desenvolvimento ao mesmo tempo, que eu sou multitasker, adoro fazer coisas ao mesmo tempo. passados uns dias, li sobre este assunto no blog da Kitty Fane e resolvi escrever sobre isso.

    adiante. ele (Bruno) ainda tem aquela visão muito idílica do "amor e uma cabana". o amor chega. o "se gosto de ti, se gostas de mim, se isso não chega tens o mundo ao contrário". eu também acreditava, ou melhor, queria acreditar nisso. mas nunca acreditei verdadeiramente. o meu pai sempre me alertou para o facto de eu arranjar um marido que estivesse ao mesmo nível que eu (claro que ele dizia isto a brincar, não estava nos meus planos, nem nos dele, eu casar-me com 15 anos. mas a brincar se dizem as verdades). não que eu seja rica ou vá ser, mas noutras dimensões, como o da ambição. sou uma pessoa extremamente ambiciosa. não gananciosa, mas ambiciosa. não sou conformista, quero sempre mais e mais, sou feliz com o que tenho e com o que sou mas, ao mesmo tempo, quero sempre atingir o meu melhor, o meu auge. confio em mim e sei que, na vida, hei-de ir longe. posso não vir a ser rica, mas hei-de ir longe em termos de realização pessoal. e mesmo quando lá chegar, vou querer sentir-me ainda mais satisfeita do que sinto. e o meu pai sempre viu isso. é com toda a certeza a pessoa que me conhece melhor no mundo. claro que o meu pai colocava isto numa situação extrema, às vezes até gozava um pouco com a situação e dava o exemplo dele e da minha mãe, que se divorciaram justamente por esse motivo (entre outros) - diferenças a nível de ambição e do que se quer da vida.

    aos poucos, fui-me apercebendo disso por mim própria: casais à minha volta que não funcionavam por causa disso. eu própria, na relação mais longa que tive até hoje (até ver), apercebi-me de que os motivos para termos acabado foram vários, mas um dos principais foi: eu ser a ambiciosa e a sonhadora, ele a ter aquele tipo de personalidade conformista que eu nunca gostei de ver em ninguém.

    a verdade é que o amor é muito bonito mas, quando a paixão acaba, o que fica é a cumplicidade, o respeito, e a admiração mútuas. como pode uma pessoa que quer sempre mais e mais da vida admirar uma que vive muito à base do "aqui me queres, aqui me tens"? nunca gostei de pessoas conformistas, que se vão deixando, que é mais um dia, que quando chegar o fim-de-semana vai ser melhor. mas por incrível que pareça, até hoje só namorei com gente assim. era eu sempre a querer mais, a sonhar, a ambicionar, e eles sempre no "tenho orgulho em ti, mas vou-me ficar pela vidinha que tenho". deve ser algum defeito no meu sistema de atracção passional =P
    tenho medo, muito medo. como pessoa ambiciosa que sou, não quero ficar presa a alguém que não o seja. e agora, sendo imparcial e afastando-me da questão do Bruno (que, até ver, é a paixão da minha vida para os próximos anos, ainda que esteja bem longe dos nossos - meus e dele - planos vivermos juntos ou what-so-ever), um dos maiores medos da minha vida é: ambiciosa como sou, e se eu me apaixonar (ao ponto de querer construir uma vida com) por alguém que me corte as asas?

    é complicado. o "amor" não é assim tão linear.

    Muaah @



    "Gosto tanto de ti"
    "oh :) eu também"
    "gosto mais de ti do que de mim"
    "não gostas nada"
    "gosto sim"
    "não devias"
    "porquê?"
    "porque nenhum amor se deve sobrepor ao amor-próprio"